quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Tavapensandoaqui nas redes sociais de encontros

#Tavapensandoaqui nas redes sociais de encontros. Na época que essas redes estavam no começo várias delas tentavam atrair os clientes para suas fronteiras.Surgiram diversas redes voltadas para o conhecimento mutuo de pessoas com objetivo de amizade ou namoros ou relacionamentos sérios. Numa dessas redes eu acabei caindo sem saber que era voltada para relacionamentos amorosos. Recebi o convite de uma pessoa da família o que me levou a me cadastrar. Pensei que era para me relacionar com os membros da família. Para me cadastrar na tal rede tive que preencher alguns dados pessoais obrigatórios e eu fui fazendo o cadastro normalmente. Perguntas do tipo “está interessado em A) Homem? B) Mulher? C) Os dois?” iam sendo respondidas por mim até finalizar o cadastro. “Prefere que faixa de idade? A) 18 a 30? B) 30 a 40? C) 40 a 50. D) mais de 50?”. Percebi que era negócio de relacionamento quando passei a receber convites para conversar, recebia comunicado que a pessoa havia gostado do meu perfil, etc. Comecei a receber e-mails sobre a atividade na tal rede. “Cidinha, 52 anos está disponível para relacionamento”. Vinha a foto da Cidinha  fazendo pose. “Margarida, 64 anos, gostou do seu perfil”. Olhei no perfil da velhinha, mó gatinha (#sqn). “Claudevina, 48 anos acessou seu perfil”. Novinha essa Claudevina. Bom, fui procurar como é que se descadastra da tal rede. Sempre é mais difícil sair destas arapucas do que entrar. Quem tentou cancelar o seu cartão de crédito, sua operadora de celular, sua tv a cabo, seu anti-virus de 30 dias grátis e depois se quiser é só cancelar, sabe do que estou falando. Até que um dia, me aparece “Sr. Oswaldo 63 anos acessou seu perfil e deseja relacionamento”. Oi? Oswaldo? Em 5 minutos eu descobri como cancelar essa rede. Foi facinho, facinho. Eu heim! Tava pensando aqui...

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Tavapensandoaqui no meu obelisco de Pisa comprado no Egito

#tavapensandoaqui no meu obelisco de Pisa comprado no Egito. Visitei Pisa pela primeira vez agora em julho de 2015 nas minhas férias e lembrei-me desta situação. A viagem ao Egito em 1996 com a mulher (a filha não era nascida) foi cheia de situações muito legais. Esta viagem foi comprada em agência de viagem quatro anos depois do final da guerra do golfo. No roteiro ainda tinha Israel, Turquia e Grécia. A situação por lá estava calma na época que fomos. Pela agência de viagem contratamos guias em espanhol em todos os lugares que ficamos. Andar por aqueles lados sem guia é para os fortes. Por aqueles lados é melhor ir acompanhado. Nós chegávamos aos locais de encontro e alguém nos recebia e nos levava onde tinha que ir. Tudo no Egito fica nas margens do rio Nilo, que abastece tudo por lá. Não tem como as cidades ficarem em outro lugar longe das margens, simplesmente porque tudo no Egito que fica longe das margens do rio Nilo fica no deserto. Comprei meu obelisco de Pisa no templo da rainha HATSHEPSUT que fica na província de Luxor, perto dos Vales dos Reis. Coloque no Google “hatshepsut temple” para dar uma olhada no local. É uma construção maravilhosa encravada na montanha. Para chegar ao templo da Rainha HATSHEPSUT nós estávamos em Luxor e descemos do barco onde estávamos realizando nosso cruzeiro pelo rio Nilo (parecia uma barca da travessia Rio - Niterói) e pegamos a condução para o local. Descemos num local próximo ao templo e tivemos que percorrer a pé um longo trecho até a entrada do templo. Durante o caminho a pé até o templo havia diversas barracas de camelôs, todas nos oferecendo aquelas lembranças para levarmos para casa. O camelô daquela região, em geral, oferece a mercadoria para você por um preço “A” e você recusa e o preço baixa e assim ele tenta lhe vender algo que começa em 40 e você leva por menos. A negociação tem que ser feita, se você não fizer uma contra proposta eles se sentem ofendidos. Eles oferecem 40, você retruca 20. Eles baixam para 35 e você sobe pra 25. Eles retrucam 35 e você sobe pra 30. Eles retrucam 35 e você retruca 35. Você paga com uma nota de 100 e eles retornam 60 de troco e dizem que não tem trocado. Você leva por 40. Se você perceber e for bem forte você recusa e tenta recuperar os 100 que deu para o camelô, mas acho que você não tem mais chances. Se você virar as costas antes de fechar negócio eles te perseguem igual ao Sargento Garcia que perseguia o Zorro. Enfim. Passamos pelos camelôs e visitamos o templo da Rainha. Claro que é maravilhoso. Na volta paramos em uma das barraquinhas, cheia de bugigangas e resolvi que queria levar um obelisco. Havia um monte na tal barraquinha. Iniciamos negociação ferrenha pelo preço do desejado obelisco em diversas línguas. Terminada a negociação o negociante foi embrulhar o objeto que eu havia escolhido. Pacote na mão nós pegamos o busão de volta ao barco. Entramos e seguimos viagem. Quando eu abri o pacote com o obelisco, o camelô havia embrulhado um obelisco que ficava torto, pendendo para um dos lados quando ele era colocado em pé, igual fica a torre pendente Pisa. Como somos trouxas. Têm espertos em todo lugar do mundo. A partir deste episódio, não tiro mais o olho do que eu compro em lugar nenhum. Tava pensando aqui...

sábado, 15 de agosto de 2015

Tavapensandoaqui no dia do canhoto e nos velhos costumes

Tavapensandoaqui no dia do canhoto e nos velhos costumes. Dia do canhoto é hoje, 13/08. Lembro que os antigos nos obrigavam a usar a mão direita para escrever sendo que a pessoa nasceu canhota. Meu caso é exatamente esse, eu nasci canhoto. Jogo futebol com a perna esquerda, mas uso a mão direita pela imposição vinda da minha época de criação. Ser canhoto era coisa do demônio (xi, será que eu...humm). Hoje canhoto tem até seu dia comemorativo. Minha filha nasceu canhota e usa a mão esquerda sem preconceito. Esse pessoal da antiga tinha um monte de conceitos estranhos. Além de forçar o canhoto a trocar a lateralidade, nossos velhos ensinaram várias coisas que mudaram hoje em dia. Por exemplo, a atravessar a rua no meio da quadra. Ao crescer vi que as faixas de pedestres são colocadas nas esquinas, portanto era o lugar correto de atravessar. Depois ensinaram que era para esperar o carro passar para então colocar o pé na rua e atravessar em segurança. Hoje ensinam que você deve pisar na faixa e os carros vão parar para você passar (parece até que estamos no exterior, aqui a coisa não é tão simples assim). Ensinaram a andar de escada rolante, primeiro parando em frente à dita cuja esperando o momento certo de acertar o pé no degrau que estava passando e em seguida ficar parado nela esperando-a chegar ao destino (no meu caso o aprendizado foi nas Lojas Americanas em Santos, único lugar que tinha escada rolante por muitos anos). Nem falaram para a gente que devíamos ficar do lado direito da escada rolante deixando a esquerda livre para os outros passarem. E podemos ver que o comportamento dos velhos na escada rolante até hoje é ficar parado no meio da escada. Aliás, por que será que não fazem escada rolante para 3 pessoas? Engraçado né. Mas os antigos ensinaram muita coisa certa. Como por exemplo, comer de boca fechada, tomar sopa sem fazer barulho, lavar as mãos para comer com talheres (pra que lavar mão se vamos usar o garfo e a faca?), tomar banho e lavar atrás das orelhas, enxugar entre os dedos dos pés pra não pegar frieira, ser cavalheiro, respeitar os mais velhos. Ensinaram-me principalmente a ser honesto. A ser trabalhador. A viver com o fruto do meu trabalho (e não com o “furto” do trabalho). A não pedir nada. A honrar a família. A devolver o que eu pegasse emprestado. A cumprir o que se prometia. A honrar os compromissos, ser pontual. A não zombar dos mais fracos e sim ajudá-los. A obedecer a hierarquia. A não levar vantagem em tudo. A não ter preconceito. A ser Homem. Eu consegui enxergar o que me foi ensinado de errado e mudei. E o que me foi ensinado de correto eticamente e moralmente vai me acompanhar até a morte. Será que nossos políticos tiveram mãe e pai? O atual exemplo é que políticos e empresários usam a corrupção, a vantagem da negociata ilegal, puxada do tapete do povo seguida de impunidade para enriquecer de forma ilícita. Será que mais tarde nossos filhos serão recompensados pela correção de seus atos e vão nos agradecer? Ou eles vão achar que nossa geração é composta de um bando de otários seguindo um monte de regras e posturas éticas que nos manteve pobres? Tava pensando aqui...

Tavapensandoaqui em fazer um livro como se fosse um projeto

Tavapensandoaqui em fazer um livro como se fosse um projeto. Vou definir como eu quero o livro. Projeto: fazer um livro. Imagine uma entrevista minha com o editor do livro (é com o editor que a gente conversa?). Ele: Qual o escopo do seu livro? Eu: Um livro contendo páginas com capítulos e dentro dos capítulos algumas histórias. Ele: Quantas páginas? Eu: Sei lá, muitas. Ele: Muito quanto, umas mil? Eu: Não. Mil é muito. Ele: Então umas 100? Eu: Não, 100 é pouco. Ele: Mas se mil é muito, 100 é pouco quantas paginas você quer? Eu: Sei lá, com eu posso saber quantas páginas vai ter? Ele: Você já escreveu o livro? Eu: Na verdade ainda não, eu tenho crônicas que juntas poderiam formar um livro. Ele: Quantas crônicas você já tem? Eu: Sei lá, muitas. Ele: Muito quanto, umas mil? Eu: Não mil é muito, mas tem mais de 100 já me adiantando para sua próxima pergunta. Além disso, eu continuo escrevendo de acordo com os acontecimentos. Ele: Não podemos trabalhar deste jeito, o senhor tem que nos entregar uma quantidade de capítulos e depois que fecharmos o escopo não poderá ter novos capítulos. Eu: Mas eu posso escrever algo muito bom e querer publicar no livro. Ele: Neste caso não será possível acrescentar. Eu: Mas e se eu tirar alguma coisa para acrescentar outra? Ele: Não é possível senhor. Neste caso temos que refazer e começar tudo de novo. Eu: Como assim? Ele: Quando o senhor nos entregar as histórias nós daremos um preço e um prazo para o senhor. Quando o senhor mudar de idéia e fizer uma alteração será preciso parar o que se estava fazendo e começar novamente, gerando novos custos e mudança do prazo de entrega. Eu: Não é possível que seja assim. Ele: É sim meu senhor, quando fechamos um projeto há uma movimentação total de uma equipe para fazer acontecer aquilo que está proposto e definido com etapas e atividades intercaladas para que o livro seja publicado ao final do projeto. Quando o senhor altera alguma coisa toda a cadeia é afetada e é necessário revisar todos os passos para recompor o projeto. E dependendo do ponto em que se encontra o livro, há impactos. Eu: Caramba, mas eu apenas queria publicar um livro. Ele: Pois é senhor, tem muita coisa e gente envolvida nesta empreitada e é assim que nós fazemos para conseguir ter um livro de qualidade no final. E então, o senhor vai querer o livro? Eu: Xi, calma, espera aí. Deixa-me ver se começo fazendo uma página no Facebook. Tava pensando aqui...