domingo, 29 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui novamente nas dicas de moda

Tavapensandoaqui novamente nas dicas de moda. Vi uma dica de moda numa TV dos carros do Metro da capital Paulista. Essas TVs passam propagandas e noticias diversas. “Vista aquilo que lhe cai bem” dizia a dica. Fiz alguma graça na época com essa dica que em si não me dizia nada. Seria como olhar o horóscopo diário na coluna do jornal. Creio que o Horóscopo tem sua validade, mas desde que seja feito de uma forma séria e que seja feito para cada pessoa através de um mapa astral. Da mesma forma a dica de moda feita na TV do Metro é uma dica totalmente genérica vai servir apenas para passar o tempo enquanto a gente se locomove feito uma minhoca por debaixo da terra. Outro exemplo que eu li nessas dicas de moda era que os acessórios devem ser utilizados sem exageros. Neste ponto entra em cena o nosso bom senso ou a falta dele. A pessoa pode sair de casa cheia de penduricalhos e não achar exagerado. E eu também li “vista uma roupa do seu tamanho”. “Na dúvida use o básico” foi mais uma dica. Precisamos ir a um casamento e não dá pra ir vestido com o básico. Cada evento tem um padrão. Um exemplo que me vem à cabeça para comparar com a moda é sobre cozinhar. A maioria das pessoas sabe cozinhar alguma coisa. Se a pessoa quiser cozinhar melhor vai comprar livros de receitas ou seguir as dicas de programas sobre o assunto. Se a pessoa gostar muito de cozinhar vai fazer um curso ou uma faculdade para aprender mais sobre isso. A minha opinião sobre a moda é que se queremos nos vestir bem temos que aprender alguma coisa sobre moda. Acho que devemos conhecer a regra para nos vestir corretamente. Eu penso também no aspecto profissional, pois para fazermos uma entrevista de emprego ou para nos apresentarmos em algum ambiente formal de trabalho temos que tomar certos cuidados. Até para o homem cujo traje terno e gravata parecem simples podem ter variação na largura da gravata ou na quantidade de botões que o paletó possui. Lembram-se quando José Sarney assumiu a presidência da república com seu jaquetão? Ele ditou a moda daquela época. Eu acho até que podemos ir a algum lugar sem estar adequadamente vestido, mas sabendo disso. Para se vestir bem devemos ler assuntos relacionados à moda, devemos acompanhar programas que falam de moda, devemos entender as tendências de cada estação e características de cada evento que queremos participar. Devemos saber o que deve combinar com a gente. Existem regras em tudo aquilo que fazemos e conhecer as regras que são aplicadas na moda ajuda-nos a decidir aquilo que devemos vestir e aquilo que devemos evitar. Vestir-nos adequadamente no ambiente de trabalho pode favorecer a nossa imagem diante do empregador e contar positivamente a nosso favor. A moda deve ser individual, cada pessoa deve vestir o que lhe cai bem. Mas sem saber exatamente as regras podemos vestir o que nos cai bem somente em nossa opinião. Não é não? Tava pensando aqui..

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui nas lendas em que acreditamos

Tavapensandoaqui nas lendas em que acreditamos. Papai Noel, Fada do Dente, Saci-Pererê, Curupira, coisas do gênero. Recentemente fiz um par de óculos para melhorar minha visão. Antes que você pense piadinhas eu não comecei a ver duendes depois de colocar as lentes. Mas a culpa de eu precisar de óculos é das letrinhas que puseram nos smartphones. Fossem elas maiores eu não precisaria colocar óculos. Estava ficando impossível ler as mensagens com nitidez. Escrever então nem vou falar. Eu já estava escrevendo “agira” no lugar de “agora” e quando apareciam palavras que tinham “i” e “l” pertinho um do outro ferrava de vez. Comprei um smartphone que mais parece um tablet para compensar a perda da visão, mas não teve jeito. Então procurei um médico Oftalmologista e fiz os testes necessários com dilatação de pupilas e tudo. Depois de feito o par de óculos eu voltei ao médico Oftalmologista para conferir os graus das lentes e para reclamar para ele que eu via as coisas no formato côncavo ou convexo. Falei que os 2 graus e meio que ele receitou para quem nunca usou óculos era uma coisa meio exagerada, na minha leiga opinião (mentira eu já usei e parei de usar). Ele me colocou de frente para a tela do computador dele com meus óculos e me colocou da maneira correta com a qual eu deveria me sentar. Nesta posição eu consegui que o côncavo e convexo ficassem em perfeita harmonia. Convenci-me que as lentes poderiam estar corretas depois dessa colocação por parte dele, pois inclusive refizemos os testes de lentes e ele novamente aferiu o mesmo resultado que obtivemos na primeira aferição de uns dias atrás. Conversei com ele que apesar de meus 57 anos eu estava fazendo óculos só agora. Reclamei de novo que os óculos com 2 graus e meio me pareciam exagerado. Ele então me mostrou uma tabela onde a pessoa com 40 anos precisa de óculos, 45 anos também, 50 anos também e cada vez o grau aumenta mais. Eu estava meio grau abaixo da minha idade, o que ele achava um grande feito. Gabei-me dizendo que eu achava que tinha controlado minha visão. Eu tinha pouco stress na minha vida, não esquentava a cabeça e durante alguns anos eu atendia pessoas e dava aulas de massagem e que o relaxamento que eu costumava fazer nas aulas e nos atendimentos devia ter conservado minha visão boa por todo esse tempo. Ele como o bom médico me disse até que seria possível acontecer o que eu estava falando. Mas ele acreditava mais que os graus que eu tinha em cada olho faziam uma compensação e agora chegaram a um nível que não compensavam mais. Senti minha lenda ruir. Que pena. Que sem graça. Decepcionei. Disfarcei bem na frente dele. E eu tinha tanta certeza que eu mesmo era o causador da minha boa saúde ocular através das minhas práticas que acreditava mesmo nesta lenda. Mas vou fazer de conta que fui eu mesmo que mantive minha saúde ocular. Tanta gente faz de conta que acredita em lendas, vou acreditar nessa também. Olha! Acabei de ver um duende. Passou ali. Não viu não? Tava pensando aqui...

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena (Capitulo 3 Final)

Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena (Capitulo 3 Final). Continuando a narrativa anterior, você depositou o premio, comeu rapidinho na padaria mais próxima. Você agora decide voltar ao trabalho. Entra e seu chefe repara que você fez mais de uma hora de almoço, quase duas horas. Olha para você e olha para o relógio dele, um “Holex” da região da Rua 25 de Março aqui de São Paulo. Você olha para ele e pergunta “algum problema chefe?”. E você decide dar um grito de alegria no escritório dizendo que você ganhou na Mega Sena! Todos ficam felizes parando de trabalhar e te cumprimentam. Alguns se oferecem para te trazer uma água ou um chá. Com açúcar? Outros vêm te dizer que sempre te admiraram e achavam que você deveria ter sido promovido há muito tempo. Você senta-se à mesa e liga para avisar em casa. Sua mulher fala que quer mudar de casa e fala meia hora com você gastando quase a metade do prêmio contando as coisas que ela pretende fazer. Diz que o irmão dela, aquele seu querido cunhado e esposa passam dificuldades e finalmente vocês poderão ajudá-los. Você se pergunta por que ainda continua casado. Ninguém mais trabalha na firma. O assunto é você. A tia do café te traz café na mesa. A mais cobiçada ou cobiçado (nada de preconceito) colaborador da empresa que nunca te olhou vem te parabenizar com um beijinho. O chefe vem cumprimentá-lo com um forte aperto de mão. Você tem dúvida se o manda à merda com crase ou sem crase, afinal o idioma português nunca foi seu forte. Que dia. Inesquecível. Você pensa o quanto é bom ser amado por todos esses amigos. Pega suas coisas na mesa e despede-se de todos eles com um sorriso. E sai pensando “bando de filhos de uma...”. Pega um táxi que misteriosamente estava parado na frente da empresa. Entra pela porta traseira do taxi e passa o endereço para o motorista. Imagina-se chegando a sua casa com o cachorro lhe sorrindo latindo (música de Roberto Carlos). Imagina sua mulher lhe recebendo na porta avisando que contou para toda família e vizinhança, que lhe aguarda na rua. O motorista escuta o rádio que anuncia que o ganhador da Mega Sena é da cidade e já depositou o prêmio numa agência do centro. Você acorda de seus devaneios percebendo que o caminho que o taxi está fazendo não é exatamente o caminho da sua casa. O motorista do taxi é um senhor grande suado com terno preto com gravata preta, camisa branca, óculos escuros que puxa conversa e olha para traz encarando você. E então o que você faria desde o momento que ficou sabendo que ganhou na Mega Sena? Não contar é a melhor opção? Será melhor contar? Sua vida será a mesma? O dinheiro traz felicidade? É melhor não tomar um táxi? Você continuaria com a pessoa que você vive hoje? Pense na sua história. Qual seria sua reação, minuto a minuto, depois de saber que ganhou na Mega Sena? Tava pensando aqui...

sábado, 21 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena (Capitulo 2)

Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena. (Capitulo 2). Continuando a narrativa anterior, você marcou hora na agência do banco para retirar seu premio na hora do seu almoço e você vai até a agência. Não contou nada para ninguém. Chega à agência e a moça pede para ver o bilhete. Você vacila ao entregar o bilhete pra ela. Fica nervoso e entrega. E se ela fugir com o bilhete? Ela some lá dentro da agência. Demora. Você levanta e pergunta pra alguém da agência se sabe onde está a pessoa para a qual você entregou o bilhete. A pessoa não sabe responder. Você fica mais nervoso. E agora? Pensa que foi um idiota. Como você foi entregar o bilhete para ela sem nenhuma prova? Você olha para as câmeras de segurança. Pensa que não vai adiantar, pois podem dizer que você entregou qualquer papel para ela. E agora? Você pensa que poderia ter tirado uma selfie com o bilhete e postado nas redes sociais antes de ir à agência. Que deveria ter ido a um cartório para fazer cópia autenticada. Mas ela finalmente retorna e lhe devolve o bilhete premiado. Você confere e vê que é mesmo o seu bilhete. Coloca-o no bolso da calça. Ela pede para você acompanhá-la até uma sala no fundo da agência. Na sala você fica sozinho. Começa a imaginar que vai entrar um senhor grande suado com terno preto com gravata preta, camisa branca. Você imagina que ele vai te oferecer metade do valor pelo bilhete. Em uma conta no exterior. Você decide que vai recusar. Você começa a suar frio. Sozinho na sala. Continua a imaginar. O homem então pede para você aguardar um pouco e muda a proposta depois de dar um telefonema suspeito e diz que pode te oferecer dois terços do valor em depósito fora do país. Diz em voz ameaçadora que é melhor você aceitar. Você começa a entender porque não tem ganhador na cidade grande. Você diz que não quer. Ele dá uma indireta dizendo que tem meios de te fazer aceitar. Você se sente ameaçado. Levanta-se já com medo e ele se interpõe entre você e a porta da saída. Você pensa que ele poderá dar sumiço em você. E você lembra que não contou pra ninguém que tinha ganhado o prêmio e nem contado para ninguém que tinha ido até ali. Será que era melhor ter contado? Você está imóvel. O cara te ameaçando e ninguém sabe onde você está. Você acorda de seus devaneios ao escutar o barulho real da abertura da porta. Entra a mocinha e o gerente da agência. Orientam que você deverá abrir uma conta e depositar o bilhete e que eles vão levá-lo até o caixa exclusivo para estas ocasiões. Você os acompanha e abre a sua conta. Saindo da agência caminha pela rua olhando com medo para todos os lados. Muita tensão. Você volta para o escritório depois de passar na padaria que tem no caminho para comer uma coxinha com guaraná. Veja o final no próximo post! Tava pensando aqui...

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui‬ de novo em ganhar na Mega Sena (Capítulo 1)

Tavapensandoaqui‬ de novo em ganhar na Mega Sena. (Capítulo 1). Não, eu não ganhei uma vez na Mega Sena. Nem duas. É que já escrevi sobre esse assunto, mas a Mega Sena acumulou de novo no concurso 1763 agora com valor de R$ 180 milhões. Entrei no bolão da firma. Resolvi escrever de novo, mas agora esta história vai ser contada em três capítulos. Ganhei novos amigos desde a vez que abordei esse tema antes e então vou provocar a reflexão novamente com novos lances na história. Uma amiga quase enfartou com a história original, portanto peço a você que tem problemas cardíacos a não continuar a ler. Pode parar por aqui. Então vamos lá. Você já pensou em ganhar na Mega Sena? Não é da forma que você está acostumado a imaginar que ganhou. Imagine minuto a minuto o que você teria que fazer ao saber que ganhou. Na realidade mesmo. Por exemplo: quase ninguém confere o bilhete no dia do sorteio então vamos dizer que você chegou ao trabalho e viu que os números conferem. Seu coração acelera. Você sufoca o grito de alegria. Quase engasga. Começa a tremer. Fica quieto na sua mesa de trabalho. Pensa que se alguém ganhou junto com você, você vai ter que dividir o premio e que perderia 90 milhões de reais e você nunca perdeu 90 milhões de reais na vida! Você nem sabe o que são 90 milhões de reais, não é mesmo? Você com certeza deve achar que com um milhão de reais pode parar de trabalhar. Imagina então 90! Não sabe de nada inocente! Mas você ganhou de verdade. E agora começam as dúvidas. Será que a lotérica jogou mesmo seu bilhete? E daqui a pouco você tem uma tarefa importante do trabalho para entregar ou uma reunião com várias pessoas. O que fazer neste momento? Então você decide que vai esconder que ganhou o prêmio. Não vai contar para ninguém. Por volta das 11h da manhã depois da reunião de trabalho onde você ficou totalmente alienado, você liga para o gerente da Caixa Econômica sem se identificar e diz que quer marcar entrevista na hora do almoço porque você é o ganhador da Mega Sena acumulada. Meio dia e você sai do escritório em direção à agencia. Mas eu vou continuar a história no próximo post, tente acompanhar se tiver coragem. Tava pensando aqui..

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui na mudança da paisagem na Paulista

Tavapensandoaqui na mudança da paisagem na Paulista. Profissionais mudam com alguma freqüência seu local de trabalho. Uma mudança recente no meu local de trabalho me levou novamente para a Avenida Paulista no mesmo local que eu trabalhava há um ano atrás. No meio da tarde de hoje eu fui à copa para pegar um chá na máquina automática. Esperei ficar pronto. Não era a primeira vez que eu ia até a copa. Algumas vezes estive ali com colegas. Agora eu estava sozinho. Peguei o chá depois de pronto e mexi para misturar o açúcar. Assoprei e tomei o primeiro gole. Dirigi-me até a janela que dá vista para o lado de fora. A janela é lateral ao prédio e eu não enxergo a avenida de frente. Da janela da copa eu vejo a esquina da Avenida Paulista com Rua Carlos Sampaio e Rua Maria Figueiredo (a mesma rua muda de nome ao cruzar a Paulista). O prédio fica no lado da avenida que vai para a Rua da Consolação, mas a minha visão desta janela é no sentido do Paraíso. Eu vejo os carros de frente indo para a Consolação e de costas indo para o Paraíso. Com esta visão eu encostei-me na pia e tomei mais um gole do chá quente. Observei o movimento da rua. Não chovia, fazia calor. Notei a mudança na paisagem. A casinha que parece uma casinha daquele brinquedo educativo de madeira continua lá do mesmo jeito. Até postei foto dela ano passado comparando com a casinha do brinquedo. A mudança na paisagem foi a ciclovia feita na avenida que é uma faixa vermelha que corta o centro dela. Eu olhei para a esquina e avistei um relógio e um termômetro digital postados naqueles totens modernos que tem as propagandas móveis. O relógio marcava 16:30h e o termômetro marcava 30ºC de temperatura ambiente. Novembro final de primavera. Não parecia que ia chover no final da tarde. Observei ciclistas fora da faixa central onde foi criado a caríssima e polêmica ciclovia. Ela foi feita para o ciclista andar. Menos esse ciclista. Ele preferiu se locomover pela faixa de ônibus porque deve ser mais legal. Depois eu olhei para os semáforos de pedestres que ficam nos dois lados da Rua Carlos Sampaio e Rua Maria Figueiredo. Quando está vermelho para os pedestres eles atravessam sem respeitar. Devia ser obrigatório tirar carta de habilitação para andar como pedestre na rua. Na pista exclusiva de ciclistas passam ciclistas. Poucos. Acho que vi três. Avistei um patinador nesta ciclovia em direção ao Paraíso. Assoprei o chá e tomei mais um gole. Avistei um ônibus articulado daqueles bem grandes passar em direção à Consolação pela pista de carros, ao invés de circular pela sua pista exclusiva de ônibus. Não havia motivo nenhum para ele desviar. Olhei novamente a ciclovia vendo passar dois rapazes de Skate. O semáforo fechou para quem vinha pela avenida inclusive na ciclovia e eles, os de skate, pararam. Os carros começaram a cruzar a Paulista e um deles fez a conversão para entrar na avenida em direção ao Paraíso, invadindo a faixa destinada aos ônibus. Mais um gole no chá, um pouco menos quente. Voltou a abrir o semáforo, permitindo a circulação para quem andava na Paulista. Tomei mais um gole do chá, mais morno. Vi agora mais um cidadão pela ciclovia, agora correndo a pé com seu uniforme de corredor de rua. Dei o último gole no chá, voltei ao trabalho. Boa essa ciclovia. Bem diversificada. Tava pensando aqui...

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui que é engraçado como a corrupção não é tragédia


Tavapensandoaqui que é engraçado como a corrupção do nosso país não é tragédia.

No Brasil até agora só vi mudanças de perfil aqui no Facebook com as cores das bandeiras francesa e brasileira com a cor da lama.
As tragédias da França com a chacina de inocentes no final de 2015 e o rompimento da barragem de Mariana em Minas Gerais na mesma época foram lembradas como palco de tragédias.
E o pessoal alterou o perfil no Facebook para mostrar solidariedade com as vítimas. Não vi ninguém reclamar que a verdadeira tragédia no nosso país é a lama. Sim é a lama, é a lama.
Mas não é a lama física e real que assolou a cidade de Mariana e Bento Rodrigues e que também assassinou o rio Doce (que está irremediavelmente morto assim como todas as espécies que dependiam dele).
Nossa tragédia é a "lama" entre aspas que assola este país e cuja origem está lá no planalto central. A lama no sentido figurado que está representada pela gente que é a escória da sociedade e que ocupa hoje as posições mais altas na política brasileira. Ladrões foram empossados em cargos públicos, pois foram escolhidos pelo voto de uma população que não tinha alternativas para votar em gente honesta.
Gente da pior espécie com campanhas eleitorais financiadas com dinheiro roubado do povo concorreu a cargos públicos para representar esse país. Ela (a corrupção) levou milhares de dólares para o exterior na conta corrente de gente sem escrúpulo, que eu decididamente me recuso a chamar de gente, pois são seres imundos que não deveriam fazer parte da raça humana.
Esse desvio de verbas públicas (dinheiro meu e seu) matou milhares de vidas que poderiam ser salvas e não o foram porque não tinham hospitais que deveriam ser construídos com esse dinheiro.
Morreram milhares de pessoas porque não tinham acesso a remédios e porque a renda da população foi corroída por impostos absurdos que não são revertidos em benefícios para essa mesma sociedade.
Nem vou falar nas verbas surrupiadas da educação. A tragédia de Mariana mais uma vez foi fruto da corrupção que comprou gente (que eu de novo me recuso a dizer que é gente) que assinaram laudos para dizer que as barragens eram seguras.
Mais uma vez o dinheiro da corrupção vai comprar gente (que eu de novo me recuso... ah você já sabe) que vai julgar qual a pena que os responsáveis pelas tragédias irão cumprir. Esse mesmo dinheiro da corrupção irá comprar juízes e políticos que irão julgar os corruptos que fazem parte da sua própria rede de amigos.
Enquanto se discute qual a tragédia é mais importante para colocar a cor na foto do perfil do Facebook, os políticos mais importantes deste país vão rindo da nossa cara porque os holofotes saem das suas caras de pau e distraem a população.
Para representar a tragédia da corrupção, qual a cor é mais adequada para colocarmos no perfil do Facebook?
Rosa já foi usada no outubro rosa alertando contra o câncer de mama. Azul está sendo usado agora em novembro para indicar o exame de próstata, aquele do dedo lá naquele lugar. Olha! Boa ideia. Pensando bem o azul nesse caso representa muito bem onde o governo está enfiando o dedo dele no nosso povo.
Acho que vou usar o azul como protesto contra a tragédia da corrupção. Tava pensando aqui...

sábado, 14 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui em criar esmaltes masculinos

Tavapensandoaqui em criar esmaltes masculinos.

Eu estava comentando com uma amiga que os homens estão cada vez mais usando coisas de mulher, tipo calcinha de renda (li numa reportagem), creme disso e daquilo, depilação, roupas cheias de estilos, cuidados com aparência no geral e falei pra ela que só faltava usar batom e esmalte.
Para minha surpresa, ela me disse que homens estão pintando as unhas. Fui ver numa pesquisa na internet e vi que algumas figuras do rock, artistas, jogadores estão usando realmente esmaltes nas unhas.
Sou curioso e achei uma matéria numa revista que explicava sobre os nomes dos esmaltes que eram bem curiosos e criativos baseados em assuntos ou em celebridades.
Então eu pensei em criar uma linha masculina de esmalte bem coloridos, nas cores do arco Iris e mais algumas, pois homem só enxerga cores primárias e secundarias no máximo.
Mas os nomes da coleção de esmaltes teriam que ser bem másculos para incentivar o uso pelos homens. Criei então a seguinte linha de esmaltes #tavapensandoaqui batizando-os com nomes de macho, pensando na macheza e virilidade masculina que não vai ser quebrada apenas porque o cara usa uma tintazinha nas unhas, não é mesmo?
Vejam só os nomes das cores dos esmaltes masculinos: Graxa na Roupa (preto), Rebimboca & Parafuseta (prata), Dedo no Nariz (marrom claro), Cuspe no Chão (brilhante), Lenhador Elegante (verde), Policial Sensível (azul escuro), Índio Chic (violeta), Vaqueiro Fashion (amarelo), Motoqueiro Estiloso (dourado), Bombeiro Bombado (vermelho), Pedreiro Gato (cinza) (alguns nomes baseados em personagens de conjunto musical de machos).
Afinal, se homem já usa perfume, shampoo, condicionador, creme de barbear, corta as unhas, vai ao barbeiro então por que não usar esmalte? Que tal sair pra assistir o jogo do seu time do coração com um Bombeiro Bombado nas mãos? E aí, qual o seu estilo? Alguém quer ser meu sócio na criação da linha e usar os esmaltes na propaganda do produto?
Por que não pensei isso antes do dia dos namorados? Mas o dia dos pais está aí! Um belo presente. Quem vai querer?
O que é que foi meu irmão? Está me estranhando? Negócio é negócio. Tava pensando aqui...

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui na fábula de Escopo

Tavapensandoaqui na fábula de Escopo. Tenho fábula também. A minha é a Fábula do Escopo. Escopo é um propósito, um intuito ou um objetivo. Pode ser considerado um desejo também. Todo mundo tem desejos. Se você pudesse fazer um pedido para um gênio da lâmpada como você descreveria esse desejo? Imagine se o gênio da lâmpada fosse um gerente de projeto que foi amaldiçoado por um usuário que tinha poderes mágicos e aprisionou esse gerente de projetos dentro de uma lâmpada de LED (vamos atualizar a fábula). Para ser fiel ao conceito de fábula, vou transformar os personagens em animais. A cigarra comprou uma lâmpada de LED na rua Santa Efigênia aqui em São Paulo, para colocar no banheiro mas acidentalmente ela esfregou a lâmpada ao atarraxá-la. Então saiu de dentro da lâmpada uma gênia formiga linda e maravilhosa tipo tanajura dizendo que ia conceder 3 desejos para a cigarra (a fábula é minha e eu prefiro a Jeannie do que o Shazam, então o gênio é mulher). A cigarra pediu “eu quero a felicidade”. Eugenia então, esse é o nome da minha formiga, perguntou o que seria a felicidade para a cigarra. A cigarra disse, sei lá, é ter carrão, motocão, barcão, casarão, avião, roupas de montão, dinheirão e homão (ou mulherão, vamos atualizar a preferência também, nada de preconceitos). Eugenia então pediu uma definição mais específica. A cigarra pensou mais um pouco e então pediu para ganhar na loteria. Afinal, com dinheiro dá pra conseguir tudo isso. Eugenia então pergunta em que loteria a cigarra quer ganhar. Na Mega Sena é claro sua tonta dãããã, disse a cigarra. A formiga pergunta então em qual concurso ela deseja ganhar. A cigarra responde ”no próximo né” já se irritando mais um pouco. A formiga pede para especificar a data, afinal ela estava sem o celular, pois esses anos todos presa na lâmpada a bateria não agüentou. A cigarra olha no seu celular 4G última geração e diz a data. A formiga pergunta quanto a cigarra quer ganhar. A cigarra diz que quer ganhar o que for pago naquele concurso. Eugenia então diz que o pedido não pode ser atendido, o escopo ainda não está claro e assim ela não tem como atender. Eugenia precisava de informações corretas para fazer o cronograma, calcular os custos, alocar os recursos, providenciar as aquisições, contratar gente especializada e motivada, fazer as devidas comunicações, envolver pessoal de fora e etc. Sem o escopo fechado a formiga não teria como atender ao desejo. Pede para a cigarra alterar o pedido. Eita gênia encrenqueira. Pensando nisso, qual o seu verdadeiro desejo? Você sabe exatamente o que você quer? Tem certeza? Escreveu isso? É difícil eu sei. Por que você não tenta escrever os seus desejos para ver se eu tenho razão? Vai que você tenha a chance de descobrir um gênio numa lâmpada de uma loja da Santa Efigênia e aí é só puxar a lista de desejos e apresentar para o gênio. Tava pensando aqui...

domingo, 8 de novembro de 2015

Tavapensandoaqui sobre minha preferência em não comer peixe

Tavapensandoaqui sobre minha preferência em não comer peixe.

Não gosto de bacalhoada. Bacalhau é peixe? Como você pode ter certeza, se nunca viu uma cabeça de bacalhau? De repente a cabeça do bacalhau não é cabeça de peixe. Isso não significa que não gosto de peixe.
Cação eu gosto. Sanduíche de atum eu como, mas se tiver outro eu prefiro outro. Em Paris nas férias de 2015 depois de consultar o menu em Frances eu escolhi um prato de “macarrão com alguma coisa” no almoço e eu não sabia o que era o complemento.
Apontei com o dedo para mostrar ao garçom. Massa é massa, eu não corro o risco de pedir alguma coisa estranha. Quase me ferrei. Acabou vindo aquele macarrão parafuso com atum. Já pensou se fosse com ostras? Não gosto de ostras mas não tem escamas então não entra na categoria de peixe.
Comi sem problemas sob o olhar desconfiado da mulher e da filha. Também gosto de pescada, pintado, meca, salmão, abadejo entre outros que eu não saberia distinguir. Sabia que badejo e abadejo são dois peixes diferentes? Eu não sabia acabei descobrindo ao ter dúvida de como se escrevia.
Minha cultura sobre conhecimento de peixes é igual minha cultura sobre plantas. Não consigo diferenciar grama de capim.
Também não sei que cara tem o peixe meca, mas comi um churrasco de meca divino uma vez na praia. Meu problema no peixe são as espinhas. Sardinha tem muita espinha, eu não costumo comer. Pescada tem que tirar espinha com cuidado.
Recentemente um filho de uma vizinha perdeu a prova do Enem e algumas provas em seguida no colégio por conta de ficar internado com uma perfuração no duodeno, causada por algo que poderia ser uma espinha de peixe ou palito daqueles que usamos para as carnes enroladas tipo bife a role.
Acho que palito é mais grosso que espinha de peixe, difícil que ele tivesse engolido um palito. Então a culpa é da espinha.
Um amigo quase morreu ano retrasado por conta disso. Ele internou-se com uma infecção que não sabia qual a origem e depois descobriram que uma espinha tinha perfurado uma veia e entrado em sua corrente sanguínea parando em um local próximo ao coração. Foi uma saga com mudança de hospital para descobrir que era esse o motivo da sua quase morte.
Conforme diz a crença popular, a criança que come peixe antes dos 6 meses de idade não engasga, razão pela qual nunca me engasgarei com uma espinha de peixe.
Portanto, apesar de não engasgar, tenho o risco de engolir sem engasgar. E ela pode perfurar o duodeno. Ou ela pode entrar em algum lugar indevido do meu corpo. Não gosto de nada entrando em lugar indevido no meu corpo, muito menos espinha de peixe.
O meu problema é que sou extremamente meticuloso e altamente desconfiado. Não adianta me dizer “pode comer, não tem espinha”. Eu tenho o dom de encontrar uma espinha. Então quando eu vou comer peixe eu corto em pedaços mínimos procurando por uma espinha escondida.
Se prepararem um prato com peixe e ficar alguma espinha, é minha. Rimou. E eu não gosto de comer em pedacinhos minúsculos, que é o caso que eu tenho que fazer ao comer a pescada.
Então, quando eu vou a algum lugar onde tenho a escolha do prato, eu escolho tudo, menos peixe.
E depois me perguntam, mas você não é de Santos? Como não gosta de peixe? Por que você não come bacalhau? Tava pensando aqui...