Tavapensandoaqui novamente
nas dicas de moda. Vi uma dica de moda numa TV dos carros do Metro da capital
Paulista. Essas TVs passam propagandas e noticias diversas. “Vista aquilo que
lhe cai bem” dizia a dica. Fiz alguma graça na época com essa dica que em si não
me dizia nada. Seria como olhar o horóscopo diário na coluna do jornal. Creio
que o Horóscopo tem sua validade, mas desde que seja feito de uma forma séria e
que seja feito para cada pessoa através de um mapa astral. Da mesma forma a
dica de moda feita na TV do Metro é uma dica totalmente genérica vai servir
apenas para passar o tempo enquanto a gente se locomove feito uma minhoca por
debaixo da terra. Outro exemplo que eu li nessas dicas de moda era que os
acessórios devem ser utilizados sem exageros. Neste ponto entra em cena o nosso
bom senso ou a falta dele. A pessoa pode sair de casa cheia de penduricalhos e
não achar exagerado. E eu também li “vista uma roupa do seu tamanho”. “Na
dúvida use o básico” foi mais uma dica. Precisamos ir a um casamento e não dá pra
ir vestido com o básico. Cada evento tem um padrão. Um exemplo que me vem à
cabeça para comparar com a moda é sobre cozinhar. A maioria das pessoas sabe
cozinhar alguma coisa. Se a pessoa quiser cozinhar melhor vai comprar livros de
receitas ou seguir as dicas de programas sobre o assunto. Se a pessoa gostar muito
de cozinhar vai fazer um curso ou uma faculdade para aprender mais sobre isso.
A minha opinião sobre a moda é que se queremos nos vestir bem temos que
aprender alguma coisa sobre moda. Acho que devemos conhecer a regra para nos
vestir corretamente. Eu penso também no aspecto profissional, pois para
fazermos uma entrevista de emprego ou para nos apresentarmos em algum ambiente
formal de trabalho temos que tomar certos cuidados. Até para o homem cujo traje
terno e gravata parecem simples podem ter variação na largura da gravata ou na
quantidade de botões que o paletó possui. Lembram-se quando José Sarney assumiu
a presidência da república com seu jaquetão? Ele ditou a moda daquela época. Eu
acho até que podemos ir a algum lugar sem estar adequadamente vestido, mas
sabendo disso. Para se vestir bem devemos ler assuntos relacionados à moda,
devemos acompanhar programas que falam de moda, devemos entender as tendências
de cada estação e características de cada evento que queremos participar.
Devemos saber o que deve combinar com a gente. Existem regras em tudo aquilo
que fazemos e conhecer as regras que são aplicadas na moda ajuda-nos a decidir
aquilo que devemos vestir e aquilo que devemos evitar. Vestir-nos adequadamente
no ambiente de trabalho pode favorecer a nossa imagem diante do empregador e
contar positivamente a nosso favor. A moda deve ser individual, cada pessoa
deve vestir o que lhe cai bem. Mas sem saber exatamente as regras podemos
vestir o que nos cai bem somente em nossa opinião. Não é não? Tava pensando
aqui..
domingo, 29 de novembro de 2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui nas lendas em que acreditamos
Tavapensandoaqui nas lendas em que acreditamos. Papai Noel,
Fada do Dente, Saci-Pererê, Curupira, coisas do gênero. Recentemente fiz um par
de óculos para melhorar minha visão. Antes que você pense piadinhas eu não
comecei a ver duendes depois de colocar as lentes. Mas a culpa de eu precisar
de óculos é das letrinhas que puseram nos smartphones. Fossem elas maiores eu
não precisaria colocar óculos. Estava ficando impossível ler as mensagens com
nitidez. Escrever então nem vou falar. Eu já estava escrevendo “agira” no lugar
de “agora” e quando apareciam palavras que tinham “i” e “l” pertinho um do
outro ferrava de vez. Comprei um smartphone que mais parece um tablet para
compensar a perda da visão, mas não teve jeito. Então procurei um médico
Oftalmologista e fiz os testes necessários com dilatação de pupilas e tudo. Depois de
feito o par de óculos eu voltei ao médico Oftalmologista para conferir os graus das
lentes e para reclamar para ele que eu via as coisas no formato côncavo ou
convexo. Falei que os 2 graus e meio que ele receitou para quem nunca usou
óculos era uma coisa meio exagerada, na minha leiga opinião (mentira eu já usei
e parei de usar). Ele me colocou de frente para a tela do computador dele com
meus óculos e me colocou da maneira correta com a qual eu deveria me sentar.
Nesta posição eu consegui que o côncavo e convexo ficassem em perfeita
harmonia. Convenci-me que as lentes poderiam estar corretas depois dessa
colocação por parte dele, pois inclusive refizemos os testes de lentes e ele
novamente aferiu o mesmo resultado que obtivemos na primeira aferição de uns
dias atrás. Conversei com ele que apesar de meus 57 anos eu estava fazendo
óculos só agora. Reclamei de novo que os óculos com 2 graus e meio me pareciam
exagerado. Ele então me mostrou uma tabela onde a pessoa com 40 anos precisa de
óculos, 45 anos também, 50 anos também e cada vez o grau aumenta mais. Eu
estava meio grau abaixo da minha idade, o que ele achava um grande feito.
Gabei-me dizendo que eu achava que tinha controlado minha visão. Eu tinha pouco
stress na minha vida, não esquentava a cabeça e durante alguns anos eu atendia
pessoas e dava aulas de massagem e que o relaxamento que eu costumava fazer nas
aulas e nos atendimentos devia ter conservado minha visão boa por todo esse
tempo. Ele como o bom médico me disse até que seria possível acontecer o que eu
estava falando. Mas ele acreditava mais que os graus que eu tinha em cada olho
faziam uma compensação e agora chegaram a um nível que não compensavam mais.
Senti minha lenda ruir. Que pena. Que sem graça. Decepcionei. Disfarcei bem na
frente dele. E eu tinha tanta certeza que eu mesmo era o causador da minha boa
saúde ocular através das minhas práticas que acreditava mesmo nesta lenda. Mas
vou fazer de conta que fui eu mesmo que mantive minha saúde ocular. Tanta gente
faz de conta que acredita em lendas, vou acreditar nessa também. Olha! Acabei
de ver um duende. Passou ali. Não viu não? Tava pensando aqui...
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena (Capitulo 3 Final)
Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena
(Capitulo 3 Final). Continuando a narrativa anterior, você depositou o premio,
comeu rapidinho na padaria mais próxima. Você agora decide voltar ao trabalho. Entra
e seu chefe repara que você fez mais de uma hora de almoço, quase duas horas.
Olha para você e olha para o relógio dele, um “Holex” da região da Rua 25 de
Março aqui de São Paulo. Você olha para ele e pergunta “algum problema chefe?”.
E você decide dar um grito de alegria no escritório dizendo que você ganhou na
Mega Sena! Todos ficam felizes parando de trabalhar e te cumprimentam. Alguns
se oferecem para te trazer uma água ou um chá. Com açúcar? Outros vêm te dizer
que sempre te admiraram e achavam que você deveria ter sido promovido há muito
tempo. Você senta-se à mesa e liga para avisar em casa. Sua mulher fala
que quer mudar de casa e fala meia hora com você gastando quase a metade do
prêmio contando as coisas que ela pretende fazer. Diz que o irmão dela, aquele
seu querido cunhado e esposa passam dificuldades e finalmente vocês poderão
ajudá-los. Você se pergunta por que ainda continua casado. Ninguém mais
trabalha na firma. O assunto é você. A tia do café te traz café na mesa. A mais
cobiçada ou cobiçado (nada de preconceito) colaborador da empresa que nunca te
olhou vem te parabenizar com um beijinho. O chefe vem cumprimentá-lo com um
forte aperto de mão. Você tem dúvida se o manda à merda com crase ou sem crase,
afinal o idioma português nunca foi seu forte. Que dia. Inesquecível. Você
pensa o quanto é bom ser amado por todos esses amigos. Pega suas coisas na mesa
e despede-se de todos eles com um sorriso. E sai pensando “bando de filhos de uma...”.
Pega um táxi que misteriosamente estava parado na frente da empresa. Entra pela
porta traseira do taxi e passa o endereço para o motorista. Imagina-se chegando
a sua casa com o cachorro lhe sorrindo latindo (música de Roberto Carlos). Imagina
sua mulher lhe recebendo na porta avisando que contou para toda família e
vizinhança, que lhe aguarda na rua. O motorista escuta o rádio que anuncia que
o ganhador da Mega Sena é da cidade e já depositou o prêmio numa agência do
centro. Você acorda de seus devaneios percebendo que o caminho que o taxi está
fazendo não é exatamente o caminho da sua casa. O motorista do taxi é um senhor
grande suado com terno preto com gravata preta, camisa branca, óculos escuros
que puxa conversa e olha para traz encarando você. E então o que você
faria desde o momento que ficou sabendo que ganhou na Mega Sena? Não contar é a
melhor opção? Será melhor contar? Sua vida será a mesma? O dinheiro traz
felicidade? É melhor não tomar um táxi? Você continuaria com a pessoa que você
vive hoje? Pense na sua história. Qual seria sua reação, minuto a minuto,
depois de saber que ganhou na Mega Sena? Tava pensando aqui...
sábado, 21 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena (Capitulo 2)
Tavapensandoaqui de novo em
ganhar na Mega Sena. (Capitulo 2). Continuando a narrativa anterior, você
marcou hora na agência do banco para retirar seu premio na hora do seu almoço e
você vai até a agência. Não contou nada para ninguém. Chega à agência e a moça
pede para ver o bilhete. Você vacila ao entregar o bilhete pra ela. Fica
nervoso e entrega. E se ela fugir com o bilhete? Ela some lá dentro da agência.
Demora. Você levanta e pergunta pra alguém da agência se sabe onde está a
pessoa para a qual você entregou o bilhete. A pessoa não sabe responder. Você
fica mais nervoso. E agora? Pensa que foi um idiota. Como você foi entregar o
bilhete para ela sem nenhuma prova? Você olha para as câmeras de segurança.
Pensa que não vai adiantar, pois podem dizer que você entregou qualquer papel
para ela. E agora? Você pensa que poderia ter tirado uma selfie com o bilhete e
postado nas redes sociais antes de ir à agência. Que deveria ter ido a um
cartório para fazer cópia autenticada. Mas ela finalmente retorna e lhe devolve
o bilhete premiado. Você confere e vê que é mesmo o seu bilhete. Coloca-o no
bolso da calça. Ela pede para você acompanhá-la até uma sala no fundo da agência.
Na sala você fica sozinho. Começa a imaginar que vai entrar um senhor grande
suado com terno preto com gravata preta, camisa branca. Você imagina que ele
vai te oferecer metade do valor pelo bilhete. Em uma conta no exterior. Você
decide que vai recusar. Você começa a suar frio. Sozinho na sala. Continua a
imaginar. O homem então pede para você aguardar um pouco e muda a proposta
depois de dar um telefonema suspeito e diz que pode te oferecer dois terços do
valor em depósito fora do país. Diz em voz ameaçadora que é melhor você
aceitar. Você começa a entender porque não tem ganhador na cidade grande. Você
diz que não quer. Ele dá uma indireta dizendo que tem meios de te fazer
aceitar. Você se sente ameaçado. Levanta-se já com medo e ele se interpõe entre
você e a porta da saída. Você pensa que ele poderá dar sumiço em você. E você lembra que não
contou pra ninguém que tinha ganhado o prêmio e nem contado para ninguém que
tinha ido até ali. Será que era melhor ter contado? Você está imóvel. O cara te
ameaçando e ninguém sabe onde você está. Você acorda de seus devaneios ao
escutar o barulho real da abertura da porta. Entra a mocinha e o gerente da agência.
Orientam que você deverá abrir uma conta e depositar o bilhete e que eles vão
levá-lo até o caixa exclusivo para estas ocasiões. Você os acompanha e abre a
sua conta. Saindo da agência caminha pela rua olhando com medo para todos os
lados. Muita tensão. Você volta para o escritório depois de passar na padaria
que tem no caminho para comer uma coxinha com guaraná. Veja o final no próximo
post! Tava pensando aqui...
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena (Capítulo 1)
Tavapensandoaqui de novo em ganhar na Mega Sena. (Capítulo 1). Não, eu não ganhei uma vez na Mega Sena. Nem duas. É que já escrevi sobre esse assunto, mas a Mega Sena acumulou de novo no concurso 1763 agora com valor de R$ 180 milhões. Entrei no bolão da firma. Resolvi escrever de novo, mas agora esta história vai ser contada em três capítulos. Ganhei novos amigos desde a vez que abordei esse tema antes e então vou provocar a reflexão novamente com novos lances na história. Uma amiga quase enfartou com a história original, portanto peço a você que tem problemas cardíacos a não continuar a ler. Pode parar por aqui. Então vamos lá. Você já pensou em ganhar na Mega Sena? Não é da forma que você está acostumado a imaginar que ganhou. Imagine minuto a minuto o que você teria que fazer ao saber que ganhou. Na realidade mesmo. Por exemplo: quase ninguém confere o bilhete no dia do sorteio então vamos dizer que você chegou ao trabalho e viu que os números conferem. Seu coração acelera. Você sufoca o grito de alegria. Quase engasga. Começa a tremer. Fica quieto na sua mesa de trabalho. Pensa que se alguém ganhou junto com você, você vai ter que dividir o premio e que perderia 90 milhões de reais e você nunca perdeu 90 milhões de reais na vida! Você nem sabe o que são 90 milhões de reais, não é mesmo? Você com certeza deve achar que com um milhão de reais pode parar de trabalhar. Imagina então 90! Não sabe de nada inocente! Mas você ganhou de verdade. E agora começam as dúvidas. Será que a lotérica jogou mesmo seu bilhete? E daqui a pouco você tem uma tarefa importante do trabalho para entregar ou uma reunião com várias pessoas. O que fazer neste momento? Então você decide que vai esconder que ganhou o prêmio. Não vai contar para ninguém. Por volta das 11h da manhã depois da reunião de trabalho onde você ficou totalmente alienado, você liga para o gerente da Caixa Econômica sem se identificar e diz que quer marcar entrevista na hora do almoço porque você é o ganhador da Mega Sena acumulada. Meio dia e você sai do escritório em direção à agencia. Mas eu vou continuar a história no próximo post, tente acompanhar se tiver coragem. Tava pensando aqui..
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui na mudança da paisagem na Paulista
Tavapensandoaqui na mudança
da paisagem na Paulista. Profissionais mudam com alguma freqüência seu local de
trabalho. Uma mudança recente no meu local de trabalho me levou novamente para
a Avenida Paulista no mesmo local que eu trabalhava há um ano atrás. No
meio da tarde de hoje eu fui à copa para pegar um chá na máquina automática.
Esperei ficar pronto. Não era a primeira vez que eu ia até a copa. Algumas
vezes estive ali com colegas. Agora eu estava sozinho. Peguei o chá depois de
pronto e mexi para misturar o açúcar. Assoprei e tomei o primeiro gole. Dirigi-me
até a janela que dá vista para o lado de fora. A janela é lateral ao prédio e
eu não enxergo a avenida de frente. Da janela da copa eu vejo a esquina da Avenida
Paulista com Rua Carlos Sampaio e Rua Maria Figueiredo (a mesma rua muda de
nome ao cruzar a Paulista). O prédio fica no lado da avenida que vai para a Rua
da Consolação, mas a minha visão desta janela é no sentido do Paraíso. Eu vejo
os carros de frente indo para a Consolação e de costas indo para o Paraíso. Com
esta visão eu encostei-me na pia e tomei mais um gole do chá quente. Observei o
movimento da rua. Não chovia, fazia calor. Notei a mudança na paisagem. A
casinha que parece uma casinha daquele brinquedo educativo de madeira continua lá do mesmo jeito. Até postei foto dela ano passado comparando com a
casinha do brinquedo. A mudança na paisagem foi a ciclovia feita na avenida que
é uma faixa vermelha que corta o centro dela. Eu olhei para a esquina e avistei
um relógio e um termômetro digital postados naqueles totens modernos que tem as
propagandas móveis. O relógio marcava 16:30h e o termômetro marcava 30ºC de
temperatura ambiente. Novembro final de primavera. Não parecia que ia chover no
final da tarde. Observei ciclistas fora da faixa central onde foi criado a
caríssima e polêmica ciclovia. Ela foi feita para o ciclista andar. Menos esse
ciclista. Ele preferiu se locomover pela faixa de ônibus porque deve ser mais
legal. Depois eu olhei para os semáforos de pedestres que ficam nos dois lados
da Rua Carlos Sampaio e Rua Maria Figueiredo. Quando está vermelho para os
pedestres eles atravessam sem respeitar. Devia ser obrigatório tirar carta de
habilitação para andar como pedestre na rua. Na pista exclusiva de ciclistas
passam ciclistas. Poucos. Acho que vi três. Avistei um patinador nesta ciclovia
em direção ao Paraíso. Assoprei o chá e tomei mais um gole. Avistei um ônibus
articulado daqueles bem grandes passar em direção à Consolação pela pista de
carros, ao invés de circular pela sua pista exclusiva de ônibus. Não havia
motivo nenhum para ele desviar. Olhei novamente a ciclovia vendo passar dois rapazes
de Skate. O semáforo fechou para quem vinha pela avenida inclusive na ciclovia
e eles, os de skate, pararam. Os carros começaram a cruzar a Paulista e um
deles fez a conversão para entrar na avenida em direção ao Paraíso, invadindo a
faixa destinada aos ônibus. Mais um gole no chá, um pouco menos quente. Voltou
a abrir o semáforo, permitindo a circulação para quem andava na Paulista. Tomei
mais um gole do chá, mais morno. Vi agora mais um cidadão pela ciclovia, agora
correndo a pé com seu uniforme de corredor de rua. Dei o último gole no chá,
voltei ao trabalho. Boa essa ciclovia. Bem diversificada. Tava pensando aqui...
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui que é engraçado como a corrupção não é tragédia
Tavapensandoaqui que é engraçado como a corrupção do nosso país não é tragédia.
No Brasil até agora só vi
mudanças de perfil aqui no Facebook com as cores das bandeiras francesa e
brasileira com a cor da lama.
As tragédias da França com a
chacina de inocentes no final de 2015 e o rompimento da barragem de Mariana em
Minas Gerais na mesma época foram lembradas como palco de tragédias.
E o pessoal alterou o perfil
no Facebook para mostrar solidariedade com as vítimas. Não vi ninguém reclamar
que a verdadeira tragédia no nosso país é a lama. Sim é a lama, é a lama.
Mas não é a lama física e
real que assolou a cidade de Mariana e Bento Rodrigues e que também assassinou o rio Doce (que está
irremediavelmente morto assim como todas as espécies que dependiam dele).
Nossa
tragédia é a "lama" entre aspas que assola este país e cuja origem
está lá no planalto central. A lama no sentido figurado que está representada
pela gente que é a escória da sociedade e que ocupa hoje as posições mais altas
na política brasileira. Ladrões foram empossados em cargos públicos, pois foram
escolhidos pelo voto de uma população que não tinha alternativas para votar em
gente honesta.
Gente
da pior espécie com campanhas eleitorais financiadas com dinheiro roubado do
povo concorreu a cargos públicos para representar esse país. Ela (a corrupção)
levou milhares de dólares para o exterior na conta corrente de gente sem
escrúpulo, que eu decididamente me recuso a chamar de gente, pois são seres
imundos que não deveriam fazer parte da raça humana.
Esse
desvio de verbas públicas (dinheiro meu e seu) matou milhares de vidas que
poderiam ser salvas e não o foram porque não tinham hospitais que deveriam ser
construídos com esse dinheiro.
Morreram
milhares de pessoas porque não tinham acesso a remédios e porque a renda da
população foi corroída por impostos absurdos que não são revertidos em benefícios
para essa mesma sociedade.
Nem
vou falar nas verbas surrupiadas da educação. A tragédia de Mariana mais uma
vez foi fruto da corrupção que comprou gente (que eu de novo me recuso a dizer
que é gente) que assinaram laudos para dizer que as barragens eram seguras.
Mais
uma vez o dinheiro da corrupção vai comprar gente (que eu de novo me recuso...
ah você já sabe) que vai julgar qual a pena que os responsáveis pelas tragédias
irão cumprir. Esse mesmo dinheiro da corrupção irá comprar juízes e políticos
que irão julgar os corruptos que fazem parte da sua própria rede de amigos.
Enquanto
se discute qual a tragédia é mais importante para colocar a cor na foto do
perfil do Facebook, os políticos mais importantes deste país vão rindo da nossa
cara porque os holofotes saem das suas caras de pau e distraem a população.
Para
representar a tragédia da corrupção, qual a cor é mais adequada para colocarmos
no perfil do Facebook?
Rosa
já foi usada no outubro rosa alertando contra o câncer de mama. Azul está sendo
usado agora em novembro para indicar o exame de próstata, aquele do dedo lá
naquele lugar. Olha! Boa ideia. Pensando bem o azul nesse caso representa muito
bem onde o governo está enfiando o dedo dele no nosso povo.
Acho que vou usar o azul como protesto contra a
tragédia da corrupção. Tava pensando aqui...
sábado, 14 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui em criar esmaltes masculinos
Tavapensandoaqui em criar esmaltes masculinos.
Eu estava comentando com uma
amiga que os homens estão cada vez mais usando coisas de mulher, tipo calcinha
de renda (li numa reportagem), creme disso e daquilo, depilação, roupas cheias
de estilos, cuidados com aparência no geral e falei pra ela que só faltava usar
batom e esmalte.
Para minha surpresa, ela me
disse que homens estão pintando as unhas. Fui ver numa pesquisa na internet e
vi que algumas figuras do rock, artistas, jogadores estão usando realmente esmaltes
nas unhas.
Sou curioso e achei uma
matéria numa revista que explicava sobre os nomes dos esmaltes que eram bem
curiosos e criativos baseados em assuntos ou em celebridades.
Então eu pensei em criar uma
linha masculina de esmalte bem coloridos, nas cores do arco Iris e mais
algumas, pois homem só enxerga cores primárias e secundarias no máximo.
Mas os nomes da coleção de
esmaltes teriam que ser bem másculos para incentivar o uso pelos homens. Criei
então a seguinte linha de esmaltes #tavapensandoaqui
batizando-os com nomes de macho, pensando na macheza e virilidade masculina que
não vai ser quebrada apenas porque o cara usa uma tintazinha nas unhas, não é
mesmo?
Vejam só os nomes das cores
dos esmaltes masculinos: Graxa na Roupa (preto), Rebimboca & Parafuseta
(prata), Dedo no Nariz (marrom claro), Cuspe no Chão (brilhante), Lenhador
Elegante (verde), Policial Sensível (azul escuro), Índio Chic (violeta),
Vaqueiro Fashion (amarelo), Motoqueiro Estiloso (dourado), Bombeiro Bombado
(vermelho), Pedreiro Gato (cinza) (alguns nomes baseados em personagens de conjunto
musical de machos).
Afinal, se homem já usa
perfume, shampoo, condicionador, creme de barbear, corta as unhas, vai ao
barbeiro então por que não usar esmalte? Que tal sair pra assistir o jogo do seu
time do coração com um Bombeiro Bombado nas mãos? E aí, qual o seu estilo?
Alguém quer ser meu sócio na criação da linha e usar os esmaltes na propaganda
do produto?
Por que não pensei isso
antes do dia dos namorados? Mas o dia dos pais está aí! Um belo presente. Quem
vai querer?
O que é que foi meu irmão? Está
me estranhando? Negócio é negócio. Tava pensando aqui...
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui na fábula de Escopo
Tavapensandoaqui na fábula
de Escopo. Tenho fábula também. A
minha é a Fábula do Escopo. Escopo é um propósito, um intuito ou um objetivo.
Pode ser considerado um desejo também. Todo mundo tem desejos. Se você pudesse
fazer um pedido para um gênio da lâmpada como você descreveria esse desejo?
Imagine se o gênio da lâmpada fosse um gerente de projeto que foi amaldiçoado
por um usuário que tinha poderes mágicos e aprisionou esse gerente de projetos
dentro de uma lâmpada de LED (vamos atualizar a fábula). Para ser fiel ao
conceito de fábula, vou transformar os personagens em animais. A cigarra
comprou uma lâmpada de LED na rua Santa Efigênia aqui em São Paulo , para colocar
no banheiro mas acidentalmente ela esfregou a lâmpada ao atarraxá-la. Então saiu
de dentro da lâmpada uma gênia formiga linda e maravilhosa tipo tanajura dizendo
que ia conceder 3 desejos para a cigarra (a fábula é minha e eu prefiro a
Jeannie do que o Shazam, então o gênio é mulher). A cigarra pediu “eu quero a
felicidade”. Eugenia então, esse é o nome da minha formiga, perguntou o que
seria a felicidade para a cigarra. A cigarra disse, sei lá, é ter carrão, motocão,
barcão, casarão, avião, roupas de montão, dinheirão e homão (ou mulherão, vamos
atualizar a preferência também, nada de preconceitos). Eugenia então pediu uma
definição mais específica. A cigarra pensou mais um pouco e então pediu para
ganhar na loteria. Afinal, com dinheiro dá pra conseguir tudo isso. Eugenia
então pergunta em que loteria a cigarra quer ganhar. Na Mega Sena é claro sua
tonta dãããã, disse a cigarra. A formiga pergunta então em qual concurso ela
deseja ganhar. A cigarra responde ”no próximo né” já se irritando mais um pouco.
A formiga pede para especificar a data, afinal ela estava sem o celular, pois
esses anos todos presa na lâmpada a bateria não agüentou. A cigarra olha no seu
celular 4G última geração e diz a data. A formiga pergunta quanto a cigarra
quer ganhar. A cigarra diz que quer ganhar o que for pago naquele concurso. Eugenia
então diz que o pedido não pode ser atendido, o escopo ainda não está claro e
assim ela não tem como atender. Eugenia precisava de informações corretas para
fazer o cronograma, calcular os custos, alocar os recursos, providenciar as
aquisições, contratar gente especializada e motivada, fazer as devidas
comunicações, envolver pessoal de fora e etc. Sem o escopo fechado a formiga
não teria como atender ao desejo. Pede para a cigarra alterar o pedido. Eita
gênia encrenqueira. Pensando nisso, qual o seu verdadeiro desejo? Você sabe
exatamente o que você quer? Tem certeza? Escreveu isso? É difícil eu sei. Por
que você não tenta escrever os seus desejos para ver se eu tenho razão? Vai que
você tenha a chance de descobrir um gênio numa lâmpada de uma loja da Santa
Efigênia e aí é só puxar a lista de desejos e apresentar para o gênio. Tava
pensando aqui...
domingo, 8 de novembro de 2015
Tavapensandoaqui sobre minha preferência em não comer peixe
Tavapensandoaqui sobre minha preferência em não comer peixe.
Não gosto de bacalhoada.
Bacalhau é peixe? Como você pode ter certeza, se nunca viu uma cabeça de
bacalhau? De repente a cabeça do bacalhau não é cabeça de peixe. Isso não
significa que não gosto de peixe.
Cação eu gosto. Sanduíche de
atum eu como, mas se tiver outro eu prefiro outro. Em Paris nas férias de 2015
depois de consultar o menu em Frances eu escolhi um prato de “macarrão com
alguma coisa” no almoço e eu não sabia o que era o complemento.
Apontei com o dedo para
mostrar ao garçom. Massa é massa, eu não corro o risco de pedir alguma coisa
estranha. Quase me ferrei. Acabou vindo aquele macarrão parafuso com atum. Já
pensou se fosse com ostras? Não gosto de ostras mas não tem escamas então não
entra na categoria de peixe.
Comi sem problemas sob o
olhar desconfiado da mulher e da filha. Também gosto de pescada, pintado, meca,
salmão, abadejo entre outros que eu não saberia distinguir. Sabia que badejo e
abadejo são dois peixes diferentes? Eu não sabia acabei descobrindo ao ter
dúvida de como se escrevia.
Minha cultura sobre
conhecimento de peixes é igual minha cultura sobre plantas. Não consigo
diferenciar grama de capim.
Também não sei que cara tem
o peixe meca, mas comi um churrasco de meca divino uma vez na praia. Meu
problema no peixe são as espinhas. Sardinha tem muita espinha, eu não costumo
comer. Pescada tem que tirar espinha com cuidado.
Recentemente um filho de uma
vizinha perdeu a prova do Enem e algumas provas em seguida no colégio por conta
de ficar internado com uma perfuração no duodeno, causada por algo que poderia
ser uma espinha de peixe ou palito daqueles que usamos para as carnes enroladas
tipo bife a role.
Acho que palito é mais
grosso que espinha de peixe, difícil que ele tivesse engolido um palito. Então
a culpa é da espinha.
Um amigo quase morreu ano
retrasado por conta disso. Ele internou-se com uma infecção que não sabia qual
a origem e depois descobriram que uma espinha tinha perfurado uma veia e
entrado em sua corrente sanguínea parando em um local próximo ao coração. Foi
uma saga com mudança de hospital para descobrir que era esse o motivo da sua
quase morte.
Conforme diz a crença
popular, a criança que come peixe antes dos 6 meses de idade não engasga, razão
pela qual nunca me engasgarei com uma espinha de peixe.
Portanto, apesar de não
engasgar, tenho o risco de engolir sem engasgar. E ela pode perfurar o duodeno.
Ou ela pode entrar em algum lugar indevido do meu corpo. Não gosto de nada
entrando em lugar indevido no meu corpo, muito menos espinha de peixe.
O meu problema é que sou
extremamente meticuloso e altamente desconfiado. Não adianta me dizer “pode
comer, não tem espinha”. Eu tenho o dom de encontrar uma espinha. Então quando
eu vou comer peixe eu corto em pedaços mínimos procurando por uma espinha
escondida.
Se prepararem um prato com
peixe e ficar alguma espinha, é minha. Rimou. E eu não gosto de comer em
pedacinhos minúsculos, que é o caso que eu tenho que fazer ao comer a pescada.
Então, quando eu vou a algum
lugar onde tenho a escolha do prato, eu escolho tudo, menos peixe.
E depois me perguntam, mas você não é de Santos? Como não gosta de
peixe? Por que você não come bacalhau? Tava pensando aqui...
Assinar:
Postagens (Atom)