Tavapensandoaqui
nas historinhas que contamos para justificar nossos atos falhos. Fiz essa
reflexão, um pouco indignado, ao ver mais uma vez uma pessoa postar vídeo nas
redes sociais, cantando enquanto estava dirigindo. Vou dar um recado, preste
atenção. Não faça vídeos dirigindo o automóvel. Ah, mas eu estava parado. Não
faça vídeos dirigindo o automóvel. Ah, mas eu estava cantando a música, todo
mundo canta enquanto dirige. Não faça vídeos dirigindo o automóvel. Ah, mas eu
estava cantando e olhando para a câmera apenas alguns segundos (aqui é que mora
o perigo). Não faça vídeos dirigindo o automóvel. Ah, mas quem gravou foi o meu
companheiro. Não faça vídeos dirigindo automóvel. Ah, mas eu estava na garagem
do prédio. Não faça vídeos dirigindo automóvel. Ah, mas eu fiz enquanto o
semáforo fechou. Qual parte da frase “Não faça vídeos dirigindo automóvel” você
não entendeu? Se é proibido usar o celular enquanto dirigimos, como você pode
gravar um vídeo no seu carro e ainda assim achar que tem razão? Ah, mas eu não
usei o celular, usei minha câmera da máquina fotográfica. Jesus me acende a luz,
gracinhas tem hora certa para serem feitas e brincar com coisas sérias é no
mínimo uma prova de mau gosto ou mau caráter. Quantas vezes na vida você erra,
faz aquilo que não deve e sempre utiliza “ah, mas...” para justificar seu ato
falho e continuar a discussão querendo mostrar que tem razão? Pare de fazer
vídeos dentro do seu carro e pronto, falei pra você que está postando vídeos
gravados dentro do seu carro enquanto você está dirigindo. Pare de fazer e
pronto, sem justificar nada, simplesmente pare e retire seu vídeo da mídia,
caso tenha lido aqui meu recado. É um péssimo exemplo. A justificativa “Ah,
mas...” é a historinha que você conta para enganar a sua mente e justificar o
quanto seu erro não é erro. Não atravesse fora da faixa. Ah, mas não vinha
carro. Motoqueiro, não cruze o sinal vermelho. Ah, mas a pizza do “criente” vai
esfriar. Ciclista respeite a sinalização e não ande na calçada. Ah, mas não tem
ninguém na calçada. Pedestre não jogue lixo na rua. Ah, mas não tem lixeira
(guarde no bolso, como fazem os japoneses). Motorista respeite os limites de
velocidade. Ah, mas aqui não tem radar, estou com pressa (acorde mais cedo). Quantos
“ah, mas...” você utiliza na sua vida diária? Digo isso pela minha própria
experiência em usar “Ah, mas...”, claro que usei muito. O “Ah, mas...” é a
desculpa que usamos para justificar algo que fizemos errado e fomos
flagrantemente pegos. Quantas vezes você faz algo que alguém aponta como um erro
seu e você pensa no “ah, mas...” para justificar que você está correto? A
partir de hoje, cada vez que você começar a falar a frase começando com o
fatídico “ah, mas...” pare. Respire. Aceite a observação e reflita se o seu ato
foi efetivamente correto. Pare de justificar e reflita. Se você concordar com a
observação da outra pessoa, abaixe a cabeça, respire (sempre respire, ok?) e olhe
nos olhos da pessoa e diga que ela está certa, você entendeu e provavelmente
vai fazer corretamente da próxima vez. Agradeça a observação, pois ela vai
fazer você crescer. Somente os amigos lhe falam as verdades, os outros
concordam com seus erros para verem você afundar. Tava pensando aqui...
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