quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Tavapensandoaqui nas historinhas que contamos para justificar nossos atos falhos


Tavapensandoaqui nas historinhas que contamos para justificar nossos atos falhos. Fiz essa reflexão, um pouco indignado, ao ver mais uma vez uma pessoa postar vídeo nas redes sociais, cantando enquanto estava dirigindo. Vou dar um recado, preste atenção. Não faça vídeos dirigindo o automóvel. Ah, mas eu estava parado. Não faça vídeos dirigindo o automóvel. Ah, mas eu estava cantando a música, todo mundo canta enquanto dirige. Não faça vídeos dirigindo o automóvel. Ah, mas eu estava cantando e olhando para a câmera apenas alguns segundos (aqui é que mora o perigo). Não faça vídeos dirigindo o automóvel. Ah, mas quem gravou foi o meu companheiro. Não faça vídeos dirigindo automóvel. Ah, mas eu estava na garagem do prédio. Não faça vídeos dirigindo automóvel. Ah, mas eu fiz enquanto o semáforo fechou. Qual parte da frase “Não faça vídeos dirigindo automóvel” você não entendeu? Se é proibido usar o celular enquanto dirigimos, como você pode gravar um vídeo no seu carro e ainda assim achar que tem razão? Ah, mas eu não usei o celular, usei minha câmera da máquina fotográfica. Jesus me acende a luz, gracinhas tem hora certa para serem feitas e brincar com coisas sérias é no mínimo uma prova de mau gosto ou mau caráter. Quantas vezes na vida você erra, faz aquilo que não deve e sempre utiliza “ah, mas...” para justificar seu ato falho e continuar a discussão querendo mostrar que tem razão? Pare de fazer vídeos dentro do seu carro e pronto, falei pra você que está postando vídeos gravados dentro do seu carro enquanto você está dirigindo. Pare de fazer e pronto, sem justificar nada, simplesmente pare e retire seu vídeo da mídia, caso tenha lido aqui meu recado. É um péssimo exemplo. A justificativa “Ah, mas...” é a historinha que você conta para enganar a sua mente e justificar o quanto seu erro não é erro. Não atravesse fora da faixa. Ah, mas não vinha carro. Motoqueiro, não cruze o sinal vermelho. Ah, mas a pizza do “criente” vai esfriar. Ciclista respeite a sinalização e não ande na calçada. Ah, mas não tem ninguém na calçada. Pedestre não jogue lixo na rua. Ah, mas não tem lixeira (guarde no bolso, como fazem os japoneses). Motorista respeite os limites de velocidade. Ah, mas aqui não tem radar, estou com pressa (acorde mais cedo). Quantos “ah, mas...” você utiliza na sua vida diária? Digo isso pela minha própria experiência em usar “Ah, mas...”, claro que usei muito. O “Ah, mas...” é a desculpa que usamos para justificar algo que fizemos errado e fomos flagrantemente pegos. Quantas vezes você faz algo que alguém aponta como um erro seu e você pensa no “ah, mas...” para justificar que você está correto? A partir de hoje, cada vez que você começar a falar a frase começando com o fatídico “ah, mas...” pare. Respire. Aceite a observação e reflita se o seu ato foi efetivamente correto. Pare de justificar e reflita. Se você concordar com a observação da outra pessoa, abaixe a cabeça, respire (sempre respire, ok?) e olhe nos olhos da pessoa e diga que ela está certa, você entendeu e provavelmente vai fazer corretamente da próxima vez. Agradeça a observação, pois ela vai fazer você crescer. Somente os amigos lhe falam as verdades, os outros concordam com seus erros para verem você afundar. Tava pensando aqui...


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