terça-feira, 27 de novembro de 2018

Tavapensandoaqui no comentarista da rádio de notícias


Tavapensandoaqui no comentarista da rádio de notícias. Eu gostava de escutar seu comentário diário no rádio do meu carro, quando saia de casa para o trabalho há alguns anos atrás. Ele descrevia durante uns 3 minutos mais ou menos, situações do mundo corporativo com muito bom humor. Eu mesmo já havia vivenciado diversas situações que ele descrevia e ele também respondia perguntas dos ouvintes sobre essas situações. Embora gostasse de ouvi-lo eu perdia seu comentário por diversas vezes e por vários motivos. Às vezes eu chegava ao carro e o comentário já havia acabado ou eu escutava seu bordão final se despedindo dos ouvintes “Fulano de Tal, para a Rádio XPTO”. Às vezes eu entrava no carro e a rádio sintonizada era de música e quando eu me tocava, estava ouvindo música na hora que ele fazia o comentário e quando eu colocava na rádio de noticia, escutava seu bordão clássico, “Fulano de Tal, para a Rádio XPTO”. Outras vezes eu parava para abastecer e quando voltava ao carro escutava “Fulano de Tal, para a Rádio XPTO”. Por vezes parava no caminho para o café da manhã que eu havia deixado de tomar em casa e ao voltar ao carro escutava “Fulano de Tal, para a Rádio XPTO”.  Um dia lembrei que estava quase na hora do comentário e dei uma “agilizada” na rotina de sair de casa no intuito de chegar ao carro no primeiro subsolo do meu prédio em tempo de ouvir seu comentário por completo. Eu moro no nono andar, saí, fechei a porta do apartamento e apertei o botão do elevador. Tempo de espera um pouco acima do normal e ao chegar ao meu andar o elevador já estava com um casal com seu bebezinho no carrinho, indo para o térreo. Entrei no elevador. Bebê lindinho, cuti, cuti, cuti, que fofo. No quinto andar outra parada, um casal de terceira idade olhou para nós e perguntou “cabem mais dois?”, naquela maneira singela de velhinhos fofinhos falarem. Certo, cabem é claro, confirmou sorridente o casal de papais do bebê cuti, cuti, cuti. O senhorzinho entrou e disse “vem mulher, fecha a porta que estamos esperando” disse ele enquanto segurava a porta do elevador. Entrou a senhorinha e seguimos viagem. O casal terceira idade mexeu com o bebezinho, “que lindinho, cuti, cuti, cuti”. No térreo, descem o casal com seu bebe. “Cuti, cuti, cuti” se despediram os velhinhos que tiveram que sair primeiro do elevador para o casal sair com o carrinho e voltaram para o elevador, pois iam para o andar da garagem abaixo do meu. Cheguei à minha garagem, liguei o carro e escutei “Fulano de Tal, para a rádio XPTO”. Cuti, cuti, cuti, que gracinha. Perdi mais um comentário. “Serginho para o #tavapensandoaqui”. Cuti, cuti, cuti. Tava pensando aqui...


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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Tavapensandoaqui num Vampiro, um Lobisomem e um Saci Pererê


Tavapensandoaqui num Vampiro, um Lobisomem e um Saci Pererê. E um Duende. Na calada da noite preta, conversavam animadamente na floresta com dança, roda e festa. Na beira da fogueira tomando umas biritas, cada um contava um “causo”. Depois que o Lobisomem contou sua história e o Saci disse que havia vencido a maratona de inverno com um pé nas costas, o Vampiro contou a sua. Dudu, apelido carinhoso de nosso Duende, ouviu atentamente Vampiro contar o motivo de estar com sua cara toda ensanguentada. O Dudu até começou a conversa perguntando ao Vampiro se ele havia se deliciado com o sangue de algum animal enorme. Vampiro então falou ao Dudu que ele até poderia dizer que pegou um Bisão e devorou inteiro, mas como a brincadeira era para contar os causos reais ele confessou que devido à idade avançada de milhares de anos ele estava meio míope e ao avançar sobre o rebanho de ovelhas para sorver o abençoado sangue que lhe sustenta, ele não viu a cerca e se espatifou contra ela, sendo que o sangue na cara era o sangue dele mesmo. Todos riram muito e quiseram saber a historia do Dudu, que trabalhava no jardim de uma casa como figura decorativa em companhia dos anões e da Branca de Neve. Ele contou a sua. Disse que diariamente chegava um jornal de esportes e ele viu uma noticia que um jogo de futebol de uma seleção foi interrompido depois que o goleiro estrangeiro foi atingido por um rojão, sendo que a seleção mandante do jogo até seria punido pela confederação desportiva. Todos se espantaram. Puxa, quem fez isso? O Duende continuou a historia dizendo que uma mulher fora identificada como a fogueteira que atirou o rojão. Todos perguntaram se ela fora punida pelo ato de violência. Dudu contou então, que a moça virou capa da revista masculina de maior circulação no país. “Ohhh” todos exclamaram. Ele continuou: “o goleiro estava mentindo, o rojão não o atingiu”. “Ohhh” novamente exclamaram quase todos, o Saci nesse momento olhou desconfiado. O Dudu informou que depois disso ele veio viver no país mandante e virou treinador de goleiro de um grande time de futebol. Lobisomem exclamou indignado “tá de brincadeira, Dudu, fala sério!”. É verdade, retrucou Dudu. Saci levantou-se e chutou a latinha de cerveja mais próxima, caindo sentado em seguida, é claro. Como poderia haver um lugar em que as pessoas faziam coisas erradas e eram valorizadas? Saci acabou com a rodinha e saiu esbravejando que não acreditava em Duendes. E todos foram embora. E você, acredita em Duendes? Eu não acredito, mas que eles existem, existem. Tava pensando aqui...

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sábado, 3 de novembro de 2018

Tavapensandoaqui na minha vida com outras escolhas


Tavapensandoaqui na minha vida com outras escolhas. Se eu tivesse feito escolhas diferentes na vida, onde eu estaria? Hoje eu aceito tudo o que consegui com minha vida pessoal, minha carreira já encerrada na Tecnologia de Informação (antiga Informática) e tenho clareza que nada poderia ser diferente. O que seria da minha vida se eu tivesse escolhido a carreira de Educação Física como era meu sonho? Graças ao prazer que tenho de praticar alguns esportes e de gostar muito de estar no meio de uma competição esportiva, eu queria muito fazer a Faculdade de Educação Física. E a Faculdade de Santos era muito conceituada. Mas se eu fizesse naquela época, eu seria talvez um professor de Educação Física, colocando os alunos para correr em volta da quadra no teste de Cooper na disciplina obrigatória de Educação Física existente nos colégios do ensino público. Havia poucas oportunidades, os clubes poderiam contratar para preparar seus atletas, em sua maioria amadores e os valores pagos sempre seriam baixos, exceto para os que estivessem nos grandes centros. Não havia na época as academias de culto ao corpo, os “personal trainers” sarados, bonitos e gostosos para os padrões femininos. Pois eu acredito que se minhas escolhas fossem diferentes, é obvio que os caminhos seriam outros, meus amigos não seriam vocês que me conhecem, eu teria mais dinheiro ou menos, sei lá, e eu estaria me perguntando: “O que seria da minha vida se eu tivesse escolhido uma carreira que desse dinheiro, por exemplo, a engenharia como meus pais desejavam?”. Bom, eu segui engenharia, sou Engenheiro Eletrotécnico e de Segurança e nunca exerci a profissão porque a área de computadores estava nascendo quando eu comecei a fazer a Faculdade e eu fui selecionado para aprender a mexer em linguagem de computação. Decidi que no dia do exame de seleção na COSIPA eu faria a prova, ao invés de aproveitar o lindo domingo de sol que convidava ir à praia naquele domingo. Decisões definem a nossa vida. E se eu escolhesse ir à praia naquele dia? Em seguida a esse emprego, comecei a construir um patrimônio com a compra do primeiro carro (Fusca, é claro), me esforcei para subir dentro das empresas pelas quais passei e para concluir meus estudos. Arrumar uma boa mulher para casar, financiar minha casa própria pela Caixa e depois ter filhos, viajar, era o meu sonho dourado da época em que eu me tornava um adulto. Realizei todos. Creio que minhas escolhas definiram o que sou hoje. E você? O que você faria diferente se pudesse voltar no tempo? Seria interessante ter tido outra carreira, outros relacionamentos, outras amizades? Seriam melhores ou piores dias? Você pensa na sua vida com outras escolhas? Tem algum arrependimento daqueles que realmente é um baita arrependimento? Queria ter feito algo que não fez? Agora eu lhe faço a pergunta final: O que te impede de começar agora? Tava pensando aqui...

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