terça-feira, 30 de outubro de 2018

Tavapensandoaqui na minha iniciação como escritor na eleição de 2014


Tavapensandoaqui na minha iniciação como escritor na eleição de 2014. Foi aqui nesse espaço do meu perfil do Facebook, comentando sobre aquela eleição. Lembram-se? Foi decidida com diferença pequena de votos. No Facebook a indignação era total e para muitos dos meus amigos nós precisávamos nos revoltar. Naquele dia comecei a escrever no espaço do Facebook onde você escreve o que está pensando e eu pensei em ir escrevendo até acabar o espaço, por pura curiosidade de saber quando era que ia acabar o espaço de escrever. E fui escrevendo e o espaço não acabou. Depois de publicar meu texto defendendo a democracia a dando parabéns ao vencedor, recebi elogios e compartilhamentos de amigos que pensavam a mesma coisa. Meu pensamento era simples, uma democracia não se faz com consenso, se faz com decisão da maioria e se o lado que você escolheu não ganhou, você faz parte da minoria e deve trabalhar para ser o melhor possível mesmo discordando do programa do vencedor. E é claro que deve remar no mesmo sentido e ficar de olho se o vencedor irá se comportar direitinho. De nada adianta fazer um buraco no casco do navio que você também é um passageiro. Então eu volto hoje a lembrar da mesma coisa para todo mundo, a votação terminou, o vencedor que venceu já venceu, largue a sua furadeira e coloque os remos nas mãos, vamos seguir adiante porque o futuro do país depende da nossa união. Aquele primeiro texto ficou grande para os padrões das postagens do Facebook (ficou no mesmo tamanho desse aqui que você está lendo, eu adotei o tamanho como padrão e uma referencia para continuar a escrever) e eu fiquei animado com a repercussão do primeiro texto e cada vez que tinha uma ideia eu vinha escrever aqui no “O que você está pensando?”. Uma amiga maravilhosa que possuía um blog no exterior na época, a qual sempre elogio pela capacidade de escrever lindamente, foi minha inspiração inicial e outra amiga que sempre comentava meus textos (e escreveu a orelha do livro) foi outra inspiração para escrever sempre. Várias amigas incentivavam para eu criar blog, várias davam sugestões para as crônicas. Outra amiga foi importante na decisão de reunir todas as crônicas e publicar (dá um trabalhinho, vou te contar), a minha mulher foi importante na revisão e se continuar a agradecer quem me ajudou vai sobrar elogios até para os pombos que ficavam rondando a janela da amiga que escreveu a orelha do meu livro. Lembra-se disso minha amiga? Foram tantas amigas a me ajudar que ainda irei escrever sobre as minhas amigas, mas não ficaria em uma crônica, seria um livro inteiro só para elas. E os amigos? A maioria reclamava que os textos eram grandes e eles não tinham paciência de ler, alguns foram personagens de crônicas e alguns me acompanham e compartilham meus textos até hoje. E o primeiro a compartilhar aquele texto foi um amigo. Gratidão a todos. Tava pensando aqui...

Gostou? Deixe seu comentário e compartilhe. Sou Sergio Nogueira, Coach, Cantor, Escritor. Curta minha página do Facebook - Tavapensandoaqui - com as minhas crônicas! Compre meu livro pela internet (também em e-Book). Compre comigo através do INBOX ou WhatsApp (11) 99347-7662. Ajude a divulgar o meu trabalho. Um beijo do magro!

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Tavapensandoaqui na minha resolução de ler um livro ao mês


Tavapensandoaqui na minha resolução de ler um livro ao mês. No início do ano defini que uma das minhas resoluções seria a leitura de um livro por mês. Estamos no mês 10 e eu concluí 8 livros. Estou lendo pelo menos 7 livros nesse momento, cada um com um objetivo específico para meu trabalho ou lazer. E alguns eu não quero mais ler porque o que eu tinha como objetivo de atingir com eles eu consegui ou porque perdi interesse pelo assunto. Por exemplo, um livro me ajudou a formatar aulas em um lugar onde estou trabalhando e dessa forma não tenho mais motivação para ler até o fim, exceto pelo fato de manter a palavra de ler 12 livros nesse ano. Você pode estar se perguntando “porque será que ele traçou uma meta tão pequena de ler apenas um livro por mês? Eu leio quatro vezes mais por ano!”. Pois é esse raciocínio que quero refletir, ou seja, a régua pelo qual nos medimos não tem o mesmo tamanho que a régua alheia. Uma amiga iria ler 40 esse ano, inclusive o meu que escrevi com essas crônicas que publico aqui no Facebook. Eu tracei essa meta de 12 livros ao ano para que eu pudesse ser mais disciplinado e me mantivesse motivado para alcançá-la. Quando você define um objetivo ele tem que ser alcançável, ou seja, você deve criar um objetivo que você tenha condições de alcançar e prazer na caminhada até o final. De nada adianta querer malhar na academia se você tem horror ao ambiente de academia. E um objetivo deve ser claro para que você consiga medir se alcançou ou não. Algumas variáveis pelo caminho podem alterar o curso dos acontecimentos e mudanças podem ser necessárias. Se eu quero correr uma maratona até o final eu devo entender que não serei o primeiro a chegar e me esforçar ao máximo para chegar ao final. Quando fiz minha primeira corrida de rua com 10 quilômetros, tracei o objetivo de não ser recolhido no final do evento pelo carro que pega os cones que delimitam o trajeto. Depois que comecei os treinos me objetivo era chegar inteiro em no máximo 1 hora e meia. Cheguei com o tempo de 59 minutos, quase destruído, mas feliz. Da mesma forma que fiz com a corrida, estabelecendo objetivos baseado no meu próprio esforço, tracei a leitura de 12 livros como algo alcançável e que eu nunca havia feito. E agora chegando à reta final tento ver ser não estou me sabotando querendo considerar um livro não concluído (porém satisfeito com a leitura que fiz dele até o ponto em que parei) como um livro finalizado. E você, como planeja o que vai fazer no ano que vem? Quando você pensa nas resoluções de ano novo você faz antes um planejamento para definir quais são elas ou simplesmente fala o que deseja enquanto pula as sete ondas no mar depois de tomar umas 5 taças de espumante? Que tal pensar um pouco antes e começar a traçar suas metas agora? Tava pensando aqui...

Em tempo: Eu usei técnicas para definir quais as minhas metas para 2018 e estou muito feliz com isso. Em breve antes do final deste ano lançarei um evento onde vamos poder trocar ideias para fazer essas resoluções virarem realidade. Quero você comigo. Topa?

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Tavapensandoaqui no que tenho pra reclamar hoje


Tavapensandoaqui no que tenho pra reclamar hoje. Começo o dia maldizendo o despertador, que acaba de me tirar de um sonho lindo que eu estava tendo. Meu chinelo está invertido tenho que virá-lo para ir ao banheiro, pasta de dente está apertada pelo meio, já avisei minha mulher mil vezes que é para apertar pelo fundilho. Água gelada para lavar o rosto, que frio, camisa que eu queria usar ainda não estava passada. Peguei elevador, passei na portaria antes de seguir para a garagem, para avisar ao zelador que estava esperando encomenda durante o dia e voltei ao elevador que subiu ao invés de descer. Apertei rapidamente o primeiro andar para descer pelas escadas. Na escada de emergência a luz não acendeu me fazendo descer com a lanterna do celular. Chego ao carro, banco e espelhos fora do lugar porque a filha usou o carro para ir à escola na noite anterior. Ligo e vejo que o combustível está na reserva. Caramba, vou ter que abastecer e vou atrasar para o compromisso. Você se identificou comigo? Pois bem, tenho que lhe contar uma verdade, já que menti até aqui. Eu comecei a pensar pelo lado positivo de cada situação. Sim, isso é possível. Estou vendo que o meu atual momento Poliana, uma clássica história de uma menina otimista ao extremo, dá mais certo na minha vida. Você já ouviu falar no copo d’água com água pela metade? Se você disser que o copo está meio cheio você é otimista, se disser que está meio vazio é pessimista. Se disser que tem água pela metade você é realista. Existe uma diferença entre falar que está meio cheio porque você sabe que essa é a resposta esperada e dizer que está meio cheio porque realmente viu desta maneira. A prova da minha mudança de pensamento ocorreu no final de semana passada ao participar de um grande evento. No final da noite metade ou mais da metade do público tinha ido embora, eram quase 22h:30min e iria começar uma meditação para incitar ao despertar de sentimentos. Ao ver o auditório, uma amiga me disse “quanta gente já foi, está quase vazio”. Eu retruquei, dizendo “não, olha quanta gente ficou para aproveitar o momento apesar do horário avançado”. Tudo que escrevi acima sobre acordar para um novo dia, pode ser visto de maneira inversa. Reflita comigo e vamos refazer o momento. Acordei agradecendo o despertador por ter funcionado, sorriso no rosto pelo sonho bom que estava tendo. Calço os chinelos para não pisar no chão frio, a água gelada me ajuda a despertar e limpar meu rosto. Agradeço pela esposa que divide comigo todos os momentos e divide até a pasta de dentes. Pego outra camisa boa uma vez que a predileta ainda está para ser passada. Desço na portaria, aviso o porteiro sobre uma encomenda esperada e volto ao elevador que sobe ao invés de descer. Com sorte aperto o primeiro andar e desço pela escada de serviço com a lanterna do celular, lembrando que devo avisar ao zelador da luz queimada. A filha usou o carro e chegou com segurança em casa na noite anterior, ainda bem que o tanque não ficou vazio com ela ainda na rua. A parada para abastecer me leva a tomar um cafezinho na conveniência e receber um bom atendimento do frentista e da atendente da loja. Tá cara a gasolina, né, vamos reclamar um pouco porque ninguém é de ferro. Momento de fraqueza. Cheguei ao compromisso em tempo de fazer tudo o que havia planejado. Como seria seu dia se você pensasse tudo pelo lado positivo de cada situação? Por favor, não vá extrapolar e agradecer pelo prego enferrujado que entrou no sua sola do seu pé. Meus pais diziam ser feio falar palavrão, mas nunca os vi rezar um pai nosso ao queimar a mão no fogão ou martelar o dedo. Nem tanto ao céu, nem tanto à Terra. Que tal aceitar um desafio de passar um dia inteiro sem reclamar? Será que você consegue? Será que você consegue olhar as situações pelo lado positivo que elas podem trazer para você? O que você aprende quando surge um problema e você consegue enxergar a solução? Como você enxerga o copo com água pela metade? Tava pensando aqui...

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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Tavapensandoaqui no ser humano muito prestativo


Tavapensandoaqui no ser humano muito prestativo. Neste fim de semana que passou, eu presenciei uma situação que vou descrever em forma de parábola, portanto, baseado em fatos reais. Faz tempo que não escrevo uma historinha, estava com saudades. Era uma vez, um prestativo ser humano que foi contratado para trabalhar em uma adega que produzia vinhos de muita qualidade, daqueles que eu não tenho coragem de comprar. Esse ser humano prestativo foi contratado para ser o responsável a girar as garrafas do famoso e caríssimo vinho seguindo as normas de qualidade vinho-9001, inventada por mim nesta parábola, pois afinal ela é minha e faço o que eu quiser. A norma vinho-9001 dizia que as garrafas deveriam ser rodadas em três quartos de giro a cada vez que a umidade do ar e a temperatura atingissem os parâmetros determinados. Três turnos eram necessários para manter essa qualidade e o ser humano prestativo a que me refiro era o responsável por essa nobre tarefa no horário comercial, ou seja, aquele período normal de trabalho que não paga pelas horas extras. Acontece que ao lado da adega, ficava a loja que vendia os produtos da vinícola, vendia doces, salgados e vinhos, obviamente. O ser humano prestativo, entediado com a rolagem das garrafas começou a visitar a lojinha e sendo ele um ser humano muito prestativo, começou a ajudar na lojinha. No primeiro dia levou uma xícara de café que estava na mesa, para o balcão. No segundo dia, levou xícaras e pratinhos para o balcão. No terceiro dia, levou copos e pratos para lavar e passou pano nas mesas. No quarto dia, lavou pratos e copos e xícaras. No quinto dia passou pano úmido no chão da lojinha. No sexto dia lavou banheiro e até desentupiu a latrina. Sentia-se muito prestativo. Claro que fazia essas tarefas e ficava de olho na sua principal responsabilidade, que era girar as garrafas de vinho conforme determinava a norma. Eis que um dia (toda parábola tem “um certo dia...”), o responsável por fazer o famoso bolo de vinho da famosa vinícola, faltou (se não existe bolo de vinho, a parábola é minha, portanto...). O ser humano prestativo então, se prontificou a ajudar na confecção do bolo e é claro que nesta tarefa mais demorada, ele deixou de fazer o giro necessário nas garrafas de vinho da famosa vinícola, gerando uma perda considerável na qualidade do tal vinho que eles produziam. Desnecessário dizer que o ser humano prestativo foi chamado na chincha para ser devidamente dispensado de suas atividades e desnecessário dizer que ele não entendeu qual o motivo da sua dispensa, uma vez que ele foi ajudar na confecção do bolo tão famoso da loja da vinícola. Ele pensou “caramba, como que os turistas podem ficar sem o bolo de vinho?” sem entender que causou enorme prejuízo ao patrão pela queda de qualidade do vinho produzido. E viveram felizes para sempre. Fim da parábola. Para refletir, faço algumas perguntas: Quantas vezes você faz aquilo que acha que deve fazer e não faz aquilo que deveria fazer? Quantas vezes você pensa pequeno agindo por sua conta, desprezando o que acontece no sistema como um todo? Quantas vezes você pensa ser útil, ajudar e não é isso que acontece? Quantas vezes te falam isso e você não escuta? Tava pensando aqui...  

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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Tavapensandoaqui em aceitar as gentilezas que recebemos


Tavapensandoaqui em aceitar as gentilezas que recebemos. Pensei nisso ao atravessar a rua, onde um carro que passava me viu parado na calçada e parou para eu passar. Imaginei que o motorista acenou para eu atravessar, pois os vidros escuros dos carros de hoje impedem que se veja o interior do veículo, então eu passei pela faixa de pedestres acenando de volta em agradecimento, imaginado que ele viu meu agradecimento uma vez que de dentro para fora o vidro permite a visão. Já vi as pessoas nessa situação ficarem discutindo quem passa primeiro, o motorista insistindo para o pedestre atravessar e o pedestre insistindo em que o motorista siga sua rota. Muitas pessoas se consideram gentis, cedem sempre seu lugar ao mais idoso, abrem portas, dão bom dia aos porcos (expressão da finada sogra), jogam milho aos pombos (esses são uns porcos, sujando as praças e alimentando os pombos que defecam nas nossas cabeças). Todo impasse só pode ser decidido quando alguém cede. Quando eu estou dirigindo e vejo que o pedestre adentrou a faixa dele na rua, freio para o pedestre “pedestrar” até o outro lado da rua e sigo meu trajeto. Quando sou pedestre eu antes de adentrar minha faixa costumo olhar para os lados da rua de onde vêm os carros e sigo quando acho que dá para ir. Espero os carros passarem, pois foi assim que minha mãe ensinou, uma vez que o carro é maior que eu e que vou levar a pior se for atropelado. Ceder alguma coisa em prol do bem do outro é uma virtude e aceitar a gentileza também o é. A pessoa que apenas cede sem nunca aceitar está cometendo a soberba, um dos sete pecados capitais. Pressupõe uma superioridade sobre os demais, orgulho excessivo, arrogância e outras coisinhas mais. Mesmo que sua religião ou crença não tenha essa história de sete pecados, o fato de alguém considerar a soberba um pecado é significativo, não é? O que eu quero que você pense e reflita sobre o que escrevi aqui é se você se percebe praticando a soberba. Quando alguém te elogia, você agradece ou desdenha dizendo “ah, isso não é nada, essa roupa é velha, tá toda cheia de bolinhas, olha que merda” e mostra as bolinhas? Se você tem dúvida se age assim, pergunte a alguém próximo de você, se o seu comportamento é percebido dessa forma por essa pessoa. Pode ser que você ouça “é, você costuma dar de ombros quando alguém faz alguma observação positiva a seu respeito”. Se você se identificou aqui, pense na possibilidade de mudança de comportamento nesse outro sentido, aceitando um elogio ao seu cabelo, à sua roupa, sapato, à sua inteligência ou a qualquer outra coisa. Simplesmente responda “obrigado” e aceite. Faça isso. A autoestima ou relacionamentos em geral podem melhorar. Depois me conta se mudou alguma coisa na sua vida. Ah, não vai mudar? Seria a teimosia também um pecado? Você acredita que o teimoso é aquele que não concorda contigo, certo? Tava pensando aqui...

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Tavapensandoaqui que compro livros que não leio


Tavapensandoaqui que compro livros que não leio. Compro rifas que não ganho, jogo na loteria e não confiro o resultado (nem sempre). Gravo vídeos que não assisto. Compro discos ou CDs que não ouço. Você sabe o que é disco e um CD, não é? Meu leitor é mais refinado, mais experiente, sabe o que é um disco de vinil e possui carro com toca CD. Também comprei fichas telefônicas que não usei e meu público leitor com certeza “morreu” com algumas dessas fichas telefônicas ou de fliperama no fundo de uma gaveta, tenho certeza. Quanto mais espaço tem, mais coisas guardamos para preencher o vazio incômodo que fica em tanto espaço. Somos acumuladores, compramos coisas por comprar, para ajudar alguém ou por achar interessante ler sobre as “101 maneiras de dar nó na sua gravata” ou saber como “Fazer 300 tipos de amarrações diferentes no cadarço do seu All Star Azul”. Compre apenas o que é necessário. Acumulamos coisas que não usamos e sendo assim todos nós temos coisas inúteis na nossa casa. Por que a senhora olhou para o seu marido agora? (tenho uma amiga que contou que o marido nem lâmpada trocava). Chegamos nesse mundo sem nada e vamos sair dele sem nada. Caixão não tem gaveta. Descarte o que não é necessário, desligue-se daquilo que lhe parece um peso morto. Desapegue, analise o que precisa realmente ficar guardado e libere aquilo que não serve mais para você. Pode ser útil para alguém, faça doação. Somente abrindo espaço para o novo é que poderemos seguir em frente. Quando tiver o impulso de passar pela livraria e tiver interesse pelos “Rituais clássicos para acasalamento das Lhamas do Himalaia”, pense em se desfazer de algum que esteja na sua casa. Fiz uma limpeza aqui em casa por esses dias, jogando fora diversas fitas de vídeo K7 com as aventuras da Turma do Didi, Seriado da Sandy e Jr, Sítio do Pica-pau Amarelo, Barbie e diversos clássicos Disney. Tanto programa que gravei da TV, dando pausa nos intervalos e recomeçando quando voltava o programa (às vezes esquecendo-se de retornar a gravação, lógico). Essas gravações fizeram sucesso na infância da filha e a minha mãe curtia muito também. Agora não faz mais sentido guardar tudo isso, pois tem muita coisa nova com fácil acesso pelas novas tecnologias disponíveis. Dessa forma termino esse meu pensamento de hoje, olhando para os meus três vídeos K7 quebrados armazenados no teto da estante, assim como as duas TVs analógicas portáteis, uma câmera de gravação de Video K7, dois walkman, dois gravadores de fita K7, um GPS-TV, algumas máquinas fotográficas que utilizam filme Kodak com algumas lentes intercambiáveis, dois telefones de fio e teclas, um DVD que é Videokê, uma maquina de escrever Olivetti, uma maquina de costura Singer, um despertador rádio-CD e que um dia serão útil aqui em casa. Onde será que deixei minha TV Telefunken? Aposto que ficou junto com o Atari na casa da mãe. Deu-me saudade. Tava pensando aqui...

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