quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Tavapensandoaqui em me livrar dos fardos que me prendem


Tavapensandoaqui em me livrar dos fardos que me prendem. Tantas coisas nos reprimem, pesam e incomodam que chega um momento em que o peso da carga é tão grande que começamos a caminhar mais devagar, o fardo se torna mais pesado, você não acha? Com o peso desse fardo o nosso corpo começa a dar sinais de cansaço, começa a se curvar e temos cada vez mais dificuldades de olhar para o horizonte, de olhar para o caminho que temos pela frente. Com o peso dos anos temos cada vez mais tranqueiras acumuladas, mágoas mal curadas, desgostos e decepções. O nosso corpo vai se curvando com o peso dos anos e começamos a olhar para os nossos pés. Se não percebermos que isso está acontecendo, cada vez estaremos mais curvados e mais próximos do final da caminhada. Temos que perceber que estamos levando bagagem demais e que temos de descartar alguma coisa para conseguir ir adiante. Quando éramos jovens nós levávamos apenas mochilas nas costas com poucos apetrechos. O peso da mochila era suficiente para nossa caminhada, ao coloca-la nas costas ela fazia com que nosso corpo ficasse arcado para trás e conseguíamos olhar a estrada, o céu e o horizonte à nossa frente. Não importava o conselho dos mais velhos para levar uma blusinha porque ia esfriar ou para levar o guarda-chuva porque podia chover ou levar o protetor solar. Quando viajávamos com nossa mochila, ao chegarmos ao destino percebíamos que não tínhamos nossa pasta de dente, então usávamos a do companheiro, mas ele havia se esquecido de colocar uma cueca limpa ou um par de meias na bagagem. Dependendo da sua intimidade como ele, talvez você lhe emprestasse a cueca ou as meias. Já passei da metade de minha jornada, é claro, pois com a idade que tenho, 61 agora em setembro de 2018, eu já passei da metade da viagem. Atualmente as viagens dentro de mim, o conhecimento interior das minhas próprias emoções e das minhas motivações ficaram mais relevantes. Para seguir em frente nessa caminhada que um dia irá terminar, entendi que meu corpo já não suporta mais o peso de tanta carga. É a hora de deixar cair das costas as bugigangas que não fazem mais sentido nem diferença para percorrer o meu caminho. Quanto mais eu me desvencilhar, mais leve será minha carga e mais tempo terei pela frente e conseguirei dessa forma erguer meu corpo e enxergar o horizonte. Olhar para o céu e para o futuro é o objetivo de largar tudo àquilo que não importa. Olhar para o caminho, com o corpo ereto sem olhar para os pés, é crucial para continuar essa vida. Se você se identificou comigo, estamos mais velhos, porém não estamos acabados. Com a nossa experiência nós podemos olhar para o chão para não tropeçar nas pedras, pois esse é o valor da experiência que adquirimos até chegarmos a esse ponto. Estamos numa fase com novas atribuições e temos a responsabilidade de levar tudo àquilo que sabemos para aqueles que irão começar a sua jornada. Vamos largar o que não nos serve, largar as pessoas que não nos acrescentam mais nada, deixar os grupos que nos trazem mais problemas do que prazer, deixar as ideias negativas de lado. Procuremos ajudar as pessoas à nossa volta, vamos ser úteis à sociedade. Tudo isso vai fazer muito bem para nossa saúde. Penso que se estivermos preparados para viajar, a nossa jornada não terá fim. Seremos eternos. Tava pensando aqui...
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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Tavapensandoaqui no cinto de utilidades


Tavapensandoaqui no cinto de utilidades. Aquele que o Batman barrigudo da década de 60 usava em seus episódios cheios de lutas e onomatopeias. Uma inovação para a época, já que os sons eram sobrepostos às imagens das lutas provocando autênticos efeitos especiais. O cinto de utilidades do Batman era pau para toda obra, carregando dentro dele desde um alfinete até uma britadeira, sendo sempre útil nas situações mais perigosas da Dupla Dinâmica. Nos episódios da serie de TV os terríveis criminosos que ameaçavam Gotham City colocavam nossos heróis em terríveis armadilhas que lhes tirariam a vida. Como os episódios eram duplos, no primeiro dia o episódio terminava com Batman e Robin em perigo mortal, no episódio seguinte eles se safavam, geralmente utilizando algo que constava no famoso cinto de utilidades. Uma das histórias mais legais que eu me lembro, era contra o terrível inimigo o Sr. Frio (ou Sr. Gelo, tanto faz). Lembrei-me dessa história hoje, voltando de um passeio na rua, onde tirei o casaco pelo calor que passava debaixo do sol e assim que entrei numa sombra senti frio e vontade de colocar o casaco novamente. Fazendo essa explicação, conto para vocês agora esse episódio do seriado, onde a Dupla Dinâmica foi capturada pelo Sr. Gelo (ou Frio, tanto faz). Os dois foram colocados em uma sala iluminada por luzes diretas e quentes. Ao serem apagadas, elas deixavam ver que o local que ficou sem a luz era escuro (óbvio, né) e gelado, mais frio do que aqueles bares de hoje feitos de gelo. Cada luz que apagava, diminuía o espaço quente, até que apenas uma luz ficava acesa e apenas um dos heróis poderia ficar debaixo dela, matando o companheiro de frio. Ao final do episódio inicial, o vilão vai apagando as luzes uma a uma com sua risada característica de vilão e temos finalmente apenas uma luz acesa e o Batman deixou seu fiel companheiro na luz e acabou deitado no local escuro e gelado enquanto Robin gritava de desespero pela provável morte do Homem Morcego. Acontece que no episódio seguinte, Batman que estava deitado começa lentamente a se levantar e fica ereto no ambiente gelado. Abre a porta e enche o Sr. Frio (ou Gelo, tanto faz) de porrada. Robin, perplexo, pergunta ao Herói o motivo da sua sobrevivência no gelo. Batman diz que estava com sua bat-manta super aquecedora por baixo do uniforme e dessa forma o frio não o afetou. E o vilão saiu voando em seu guarda-chuva voador. Ah não, esse é o Pingüim, ou a Mary Poppins, sei lá, tanto faz. Mas eu quero saber se você, em sua vida e no seu relacionamento com o mundo possui a sua bat-manta super aquecedora no seu cinto de utilidades, para te salvar das enrascadas que são colocadas na sua frente pelos inimigos. Na sua vida pessoal você se depara com situações inusitadas, com problemas em seu relacionamento pessoal, amoroso ou profissional, você se depara com posições tomadas frente aos padrões definidos pela sociedade, sofre ataques, críticas, assume brigas, defende conceitos, luta contra preconceitos e eu lhe pergunto diante de tudo isso: qual a sua bat-manta protetora, seu mantra mágico, sua âncora que te segura na tempestade? Faz parte do arsenal que fica em seu cinto de utilidades? Onde você busca o seu porto seguro? Quem é seu Robin que te ajuda a enfrentar os furacões? Você encara seus problemas de frente tirando sempre uma ferramenta do seu cinto de utilidades ou fica chorando suas pitangas e fazendo mi-mi-mi? Pense nisso, porque eu Tava bat-pensando aqui...4



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