quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Tavapensandoaqui no paradoxo da velocidade máxima que foi reduzida para aumentar a velocidade média

Tavapensandoaqui no paradoxo da velocidade máxima que foi reduzida para aumentar a velocidade média. A velocidade das vias aqui da cidade de São Paulo foi reduzida pelo prefeito que agora se despede depois das eleições de 2016. Saiu porque desagradou a quase todos. A velocidade de todas as vias daqui da cidade foi reduzida até quase ficarem compatíveis com a velocidade de uma bicicleta. Não vou nem falar aqui de ciclovias ou ciclo faixas porque não é meu foco. Como é que se pode reduzir uma velocidade máxima e alcançar uma velocidade média maior? Eu explico, depois de eu mesmo ter perguntado. É verdade o que o ex-prefeito disse, porque ao reduzir a velocidade máxima ele tentou reduzir os acidentes que paralisavam a cidade. Até que o acidente fosse removido, os carros ficavam parados reduzindo a média da velocidade na cidade, que ficava mais baixa que a velocidade de uma bicicleta com rodinhas. Não vou nem falar aqui de ciclovias e ciclo faixas porque não é meu foco. Agora com o novo governante, a velocidade das vias deverá ser novamente a que estava antes. Porém, nesta semana quando eu fui buscar minha filha à noite na Universidade lá em Óz, estava chovendo. Um parêntese aqui, pois eu resolvi escrever “Universidade” porque uma vez falei “escola” e ela me deu uma bronca porque deu um duro danado para entrar na Universidade Federal para eu ficar chamando de escola. Óz é Osasco. Fecha parêntesis. Por causa desta chuva eu fiquei até com pena do ciclista que usa a ciclo faixa, pois com aquela tinta vermelha que foi usada para pintar as bordas das ruas em declive ele corre sério risco de escorregar com sua bike quando estiver chovendo. Não vou nem falar aqui de ciclovias e ciclo faixas porque não é meu foco. Ah, lembrei também dos ciclistas tentando subir aquelas ladeiras enormes com aquela chuva e aquela tinta escorregadia. Mas não vou nem falar aqui de ciclovias e ciclo faixas porque não é meu foco. Nesse dia da chuva então, como eu dizia, imaginei que a velocidade que eu estava andando na via marginal era adequada e proporcionava pouco risco. E lembrei que minha filha vai começar a dirigir assim que tirar a carta de motorista e que ela vai fazer este percurso, mas a velocidade já terá mudado para maior. Assim, do mesmo jeito que fiquei feliz com a troca de governo que vai devolver a velocidade adequada para a cidade eu vou ficar mais preocupado e agora estou achando que a velocidade poderia ser mantida como está. Esse é outro paradoxo, pois ao mesmo tempo em que eu gostei, eu também desgostei. O que eu proponho nesse caso é que a velocidade seja variável alternando conforme o horário, permitindo que a maior velocidade seja praticada num horário mais tarde onde o fluxo de automóveis não se faça tão intenso. Mas o novo governante bem que podia apagar um monte de faixas das bicicletas que não são tão utilizadas deixando apenas aquelas que são realmente úteis para os ciclistas e liberando mais espaço para a circulação dos carros. Mas não vou nem falar aqui de ciclovias e ciclo faixas porque não é meu foco. Haja paradoxo para ficar pensando aqui...

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