Tavapensandoaqui no
paradoxo da velocidade máxima que foi reduzida para aumentar a velocidade média.
A velocidade das vias aqui da cidade de São Paulo foi reduzida pelo prefeito
que agora se despede depois das eleições de 2016. Saiu porque desagradou a quase
todos. A velocidade de todas as vias daqui da cidade foi reduzida até quase
ficarem compatíveis com a velocidade de uma bicicleta. Não vou nem falar aqui
de ciclovias ou ciclo faixas porque não é meu foco. Como é que se pode reduzir
uma velocidade máxima e alcançar uma velocidade média maior? Eu explico, depois
de eu mesmo ter perguntado. É verdade o que o ex-prefeito disse, porque ao
reduzir a velocidade máxima ele tentou reduzir os acidentes que paralisavam a
cidade. Até que o acidente fosse removido, os carros ficavam parados reduzindo
a média da velocidade na cidade, que ficava mais baixa que a velocidade de uma
bicicleta com rodinhas. Não vou nem falar aqui de ciclovias e ciclo faixas porque
não é meu foco. Agora com o novo governante, a velocidade das vias deverá ser
novamente a que estava antes. Porém, nesta semana quando eu fui buscar minha
filha à noite na Universidade lá em Óz, estava chovendo. Um parêntese aqui,
pois eu resolvi escrever “Universidade” porque uma vez falei “escola” e ela me
deu uma bronca porque deu um duro danado para entrar na Universidade Federal
para eu ficar chamando de escola. Óz é Osasco. Fecha parêntesis. Por causa
desta chuva eu fiquei até com pena do ciclista que usa a ciclo faixa, pois com
aquela tinta vermelha que foi usada para pintar as bordas das ruas em declive ele
corre sério risco de escorregar com sua bike quando estiver chovendo. Não vou
nem falar aqui de ciclovias e ciclo faixas porque não é meu foco. Ah, lembrei
também dos ciclistas tentando subir aquelas ladeiras enormes com aquela chuva e
aquela tinta escorregadia. Mas não vou nem falar aqui de ciclovias e ciclo
faixas porque não é meu foco. Nesse dia da chuva então, como eu dizia, imaginei
que a velocidade que eu estava andando na via marginal era adequada e
proporcionava pouco risco. E lembrei que minha filha vai começar a dirigir
assim que tirar a carta de motorista e que ela vai fazer este percurso, mas a
velocidade já terá mudado para maior. Assim, do mesmo jeito que fiquei feliz
com a troca de governo que vai devolver a velocidade adequada para a cidade eu
vou ficar mais preocupado e agora estou achando que a velocidade poderia ser
mantida como está. Esse é outro paradoxo, pois ao mesmo tempo em que eu gostei,
eu também desgostei. O que eu proponho nesse caso é que a velocidade seja variável
alternando conforme o horário, permitindo que a maior velocidade seja praticada
num horário mais tarde onde o fluxo de automóveis não se faça tão intenso. Mas
o novo governante bem que podia apagar um monte de faixas das bicicletas que
não são tão utilizadas deixando apenas aquelas que são realmente úteis para os
ciclistas e liberando mais espaço para a circulação dos carros. Mas não vou nem
falar aqui de ciclovias e ciclo faixas porque não é meu foco. Haja paradoxo
para ficar pensando aqui...
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