#tavapensandoaqui na voz da experiência.
O jovem aprendiz perguntou ao seu querido mestre, como fazer “boas escolhas” na
vida, para seguir o caminho escolhido sem muitas complicações. O mestre em sua
sabedoria, disse que as boas escolhas são frutos da experiência. O jovem
aprendiz então perguntou ao mestre como se faz para adquirir a tão almejada experiência.
O mestre então respondeu que a experiência se adquire fazendo “más escolhas”. Essa
pequena história que deve ser conhecida pelos meus queridos amigos que navegam
aqui pela rede social, serve para ilustrar uma situação aqui de casa. Minha
querida e amada filha perdeu sua chave da porta social, não sabe onde. E fica
usando a porta da cozinha para entrar e sair de casa. Acontece que essa porta
tem uma trava interna que vira e mexe é travada pela minha querida esposa, que
tem síndrome de ladrão que usa a chave da portaria para invadir o apartamento.
Vez ou outra, minha filha fica travada na rua quando não tem ninguém em casa. Resolvi
copiar a chave da sala e fui procurar um chaveiro pela região. O primeiro não
se encontrava no seu local de trabalho, havia saído para atender uma urgência.
Atravessando a rua, dentro de um shopping pequeno aqui da região onde moro,
encontrei outro. Fiz a cópia, indagando ao profissional que se a chave
apresentasse alguma irregularidade eu voltaria para ajustes. Ele no alto de sua
arrogância ou inexperiência ou burrice, respondeu que não haveria problema, as
cópias que ele faz são perfeitas e nunca houve retorno dos clientes. Sabendo
que a chave não funcionaria, é obvio visto que a minha experiência é muito
grande devido a milhares de escolhas más, testei a chave na dita porta e é
claro que a chave não funcionou cem por cento. Do lado de fora, ela travava e
com muito custo e jeito, conseguia-se girá-la para abertura da fechadura. Se um
dia ela resolvesse travar de vez, eu ficaria preso do lado de fora ou não
fecharia a porta ao sair de casa. Voltei ao dito chaveiro que repassou a chave
na maquina super moderna e que estava calibrada. Disse ele que não tirou
nenhuma rebarba, me oferecendo o dinheiro de volta caso a chave ainda
apresentasse problema. Claro que se ele nada mudou, a chave continuou travando.
Se você sempre faz as coisas do mesmo jeito, o resultado será sempre o mesmo,
já diria Albert Einstein. Voltei para recuperar o dinheiro com o chaveiro ruim antes
de fazer uma chave nova, ele me pagou frustrado pelo seu primeiro fracasso,
imagino eu. Fui então ao outro lado da rua no outro chaveiro, um tiozinho
pequenino e simpático que agora estava em seu local. Ele fez a cópia numa
máquina aparentemente mais velha, usou uma lima para retirar as lascas de metal
que sobram na chave, usando como base uma madeira bem usada e desgastada e me
deu instrução de testar a chave com a porta aberta para que eu não ficasse
preso. Disse que eu podia retornar caso a chave apresentasse problema, pois ele
faria o possível para que o produto funcionasse a contendo. Nem preciso dizer a
vocês que a chave feita pelo tiozinho funcionou perfeitamente. Essa tal de
experiência parece ser a chave do sucesso. Tava pensando aqui...
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