sábado, 13 de agosto de 2016

Tavapensandoaqui nas Olimpíadas Rio 2016 II

Tavapensandoaqui nas Olimpíadas Rio 2016. Houve muita polêmica antes de começar a Olimpíada no Brasil, por culpa de algumas obras que ainda estavam por terminar. Um mal-entendido entre o prefeito do Rio de Janeiro e a delegação da Austrália, uma das primeiras a chegar, foi resolvido com bom humor, pois os australianos devem ser alegres como nós, brasileiros. O prefeito ganhou deles um bonequinho de canguru e tudo se resolveu. Queria ver se ele tivesse ganhado um macaquinho de pelúcia, se ficaria alegrinho como ficou. Na abertura oficial dos jogos na sexta-feira retrasada (dia 05 de agosto), o orgulho nacional foi resgatado com nossa ex-modelo número 1 do mundo desfilando sozinha por 120 metros no maior estádio de futebol do Brasil. A cerimônia deixou o mundo de boca aberta. Foi realmente muito linda. Escrevo aqui depois de 8 dias de competição (13 de agosto), acompanhando as notícias moderadamente, já que não me interesso pela maioria das 42 modalidades da competição. Mas eu me interesso por saber como andam as coisas. Na programação da TV, eu fico zapeando (mudando de canal) para procurar algo interessante para assistir. Ao passar pelos canais, eles indicam no menu o que estão passando naquela hora, mas na maioria das vezes não condiz com a imagem. Por exemplo, leio no menu “Tiro com arco” e vejo um monte de ciclistas na estrada. Imagino que o cara com o arco e flecha deve acertar os ciclistas. Coloco no canal que transmite hóquei sobre grama e vejo que é jogado sobre uma superfície azul marinho. Burros, vacas e bois morreriam de fome, pois mudaram a cor da grama. Leio “Saltos ornamentais” e um cara enorme está levantando pesos. Imagino que ele deve dar pulinhos segurando os alteres. Quando leio “Esgrima” vejo dois atletas jogando “pingue-pongue” (não joguem pedras em mim, por favor, estou brincando) e imagino quando um deles vai enfiar a raquete na barriga do outro. Nossas medalhas neste momento são 4 (uma de ouro) e estamos em vigésimo segundo lugar. Tem atleta que tem mais medalhas que nosso país, por exemplo, o nadador americano que tem 5 de ouro e uma de prata. Se ele fosse um país estaria em décimo primeiro lugar neste momento. Nosso país fez várias promessas de incentivo ao esporte para que a Olimpíada trouxesse o maior número de medalhas de todos os tempos (já que estamos na nossa casa) e nada mudou, pois continuamos a colecionar decepções. Nosso judô, tradicional ganhador de medalhas, ficou com duas medalhas de bronze e uma de ouro. Nosso atirador, melhor do mundo, ficou com a medalha de prata. No tênis já ficamos de fora, mesmo tendo dois dos melhores jogadores de duplas do mundo. Basquete feminino perdeu todas. No atletismo nossas chances são as mesmas de antigamente, poucas medalhas virão desta modalidade. Natação, zero. Até o final dos jogos deveremos ganhar mais medalhas. Uma certeza nós temos, que a nossa hospitalidade será medalha de ouro, como sempre. Tava pensando aqui...

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